
Depois de uma curta temporada longe de casa, aqui estou eu novamente, dando continuidade ao “Experiência Diluída” que ficou abandonado durante longos nove dias. Eu estava bastante acostumada a escrever e senti muita falta de comentar a respeito dos assuntos que iam surgindo, mas a disponibilidade de máquina era inviável à minha vontade.
Nove dias para refrescar a mente, pensar e pensar. Nada melhor do que velhos amigos e distribuição de sorrisos para acalmar os ânimos. Vocês já presenciaram uma situação que um problema atrai mais cinqüenta confusões em seguida? Pois, é mais ou menos o que tenho vivido, e viajar foi a melhor solução que me ocorreu.
Lembra das minhas aulas que falei do quanto estava triste com a consolidação de uma universidade praticamente fantasma? Pois é, comunicaram uma nova data para o inicio das atividades, dia 27 de abril. Mas eu não consigo mais acreditar num semestre que comece quase no meio do ano. Quanto tempo perdido....A sensação que tenho é de total inatividade, perda de tempo. Se não bastasse problemas com banda, familiares e amigos, ainda tem a universidade dando este bolo interminável.
Mas virando a moeda e falando de felicidade, esse domingo chocolátra foi uma maravilha. Muitos ovinhos? Porque o bom do feriadão é o gosto do chocolate e banho de praia até dizer chega! Eu adoro observar o horizonte, não tem sensação mais tranqüilizante, e o tempo estava favorecendo toda a minha contemplação ambiental.
As águas bailavam, era o mesmo ritmo com passos distintos a cada nova valsa. Eu tinha plena
certeza que era um convite a mim. E por vários momentos me inclui naquele compasso inebriante do vai e vem das ondas formadas.
Em alguns momentos, recordações negativas, mas logo o vento dava-me um leve tapinha nas costas e dizia “Relaxe, está tudo bem”. E eu pensava...é pelo menos agora está. Vou curtir. Inseria-me em um novo contexto. Livre de atormento e sentimentos ruins. Era o abraço soteropolitano de esperança que envolvia mente e corpo.
Durante a semana, assisti filmes, conversei até faltar saliva para uma nova palavra. Troquei o dia pela noite, este é o meu horário natural na verdade. Eu gostaria de viver a noite. Fazer todas as atividades sob o olhar da lua. Mas infelizmente, não conheço nenhuma universidade federal que exerça atividades na madrugada.
Só fico angustiada com uma única reflexão.A troca de rotina na volta. Acordar às 5 da manhã para me arrumar, tomar café e pegar o transporte. Viajar durante uma hora, e assistir a aula às 7:00. Se bem que não sei como vai ser, pelo visto só vou ter três matérias. Pode ser que os horários sejam menos dolorosos para mim. No entanto, não me acostumo com a idéia de ter que viajar um dia na semana para assistir aulas
Mas eu consigo. Bem meus querid@s, amanhã eu faço um textinho melhor. Estou meio sonolenta, mas não podia deixar de trocar umas palavrinhas com vocês.