Nem um abraço apertado como costumava dar-lhe pude conceder-lhe na despedida eterna. Estava dentro de uma pequena caixinha, fragilizada. O ser que sempre considerei o símbolo da bravura e coragem estava ali, em minha frente, derrotado pelo vulto da morte que beijava constantemente o seu rosto a partir daquele acidente. Seus olhos estavam perdidos, um já não era mais verde e radiante como antes, agora lacrimejava sangue. Sua boca não era mais um ícone a ser admirado. Estava torta, fraturada pela metade. O seu braço direito não tinha mais a agilidade e rapidez. Não podia mais subir as arvores escalando nem pular os muros como gostava. Sinto sua falta em cada ponto desta casa. Na cama onde costumava a dormir após o almoço. Em minhas chegadas na madrugada onde você me recepcionava com os miados que me faziam temer alguém acordar. Quem vai defender as meninas quando tiverem lá na frente sozinhas com alguma ameaça as esperando? Quem vai separar as brigas diárias? Quem vai dar os filhotinhos mais bonitos todo ano?? Não posso esperar isso de mais ninguém, e a vontade que tenho é de não querer mais amar, porque amar dói, eu amava você e você me deixou? Por que? Não sei...Jamais pensaria que um atropelo poderia ser a causa da sua partida. Logo você que era esperta e inteligente.
Há um pequeno ser branquinho, deitado bem aqui do meu lado. Às vezes algumas de suas atitudes lembram-me muito você, e não consigo conter as lagrimas quando as recordações começam a chegar. Ela mia suavemente como você fazia, é carinhosa e bricalhona, e também enfrenta os cachorros, acho que ela vai ser forte e determinada. Assim como você, que colocou ordem na casa quando chegou.
Só posso te dizer que em alguns momentos me pego te chamando, ou esperando que você faça algum gemido para que eu possa desesperadamente ir ao seu encontro e te salvar, porque o amor que eu sinto não é nem um pouco frágil.
Ainda lembro quando te conheci, estava a chegar do Fisk, você era pequeninha, linda. Estava faminta, te dei leite e me achei no direito de cuidar de você. Liguei imediatamente para minha mãe. “Mãe, tem uma gatinha aqui em casa, dei leitinho a ela porque estava com fome e ela não quer ir embora. Ela pode ficar??? “ Lembra disso Julinha??? Eu lembro como se fosse ontem, mesmo sendo há nove anos atrás. E vou lembrar sempre.
Espero que não sinta mais dor depois de tanto sangue ser derramado.
Te amo, te amo, te amo, mil vezes amo.
Há um pequeno ser branquinho, deitado bem aqui do meu lado. Às vezes algumas de suas atitudes lembram-me muito você, e não consigo conter as lagrimas quando as recordações começam a chegar. Ela mia suavemente como você fazia, é carinhosa e bricalhona, e também enfrenta os cachorros, acho que ela vai ser forte e determinada. Assim como você, que colocou ordem na casa quando chegou.
Só posso te dizer que em alguns momentos me pego te chamando, ou esperando que você faça algum gemido para que eu possa desesperadamente ir ao seu encontro e te salvar, porque o amor que eu sinto não é nem um pouco frágil.
Ainda lembro quando te conheci, estava a chegar do Fisk, você era pequeninha, linda. Estava faminta, te dei leite e me achei no direito de cuidar de você. Liguei imediatamente para minha mãe. “Mãe, tem uma gatinha aqui em casa, dei leitinho a ela porque estava com fome e ela não quer ir embora. Ela pode ficar??? “ Lembra disso Julinha??? Eu lembro como se fosse ontem, mesmo sendo há nove anos atrás. E vou lembrar sempre.
Espero que não sinta mais dor depois de tanto sangue ser derramado.
Te amo, te amo, te amo, mil vezes amo.