Nesses últimos seis dias, passei por experiências fascinantes. Viajei com a minha turma e outros semestres de comunicação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e também, alguns estudantes da UFBA.
É incrível o limite do ser humano para algumas situações. O ônibus saiu de Cachoeira-BA, e a partir dali começava a aventura maravilhosa do convívio social. Seriam 24 horas de fúria juvenil sentada inquietamente na poltrona do ônibus. E não sei por que, contrastando com a nossa liberdade de escolha, dois motoristas conservadores e rabugentos vêm compartilhar também da nossa eventual viagem.
É incrível o limite do ser humano para algumas situações. O ônibus saiu de Cachoeira-BA, e a partir dali começava a aventura maravilhosa do convívio social. Seriam 24 horas de fúria juvenil sentada inquietamente na poltrona do ônibus. E não sei por que, contrastando com a nossa liberdade de escolha, dois motoristas conservadores e rabugentos vêm compartilhar também da nossa eventual viagem.
"Não vou parar"... Essa foi à frase que mais escutamos ao longo de todo o caminho até chegar a São Luís do Maranhão. O banheiro do ônibus quebrado, alguns bebiam, outros sorriam, e a sensação fisiológica angustiante parecia tocar a todos os presentes. Como segurar por tanto tempo? Não sei, mas por algum tempo conseguimos. Estávamos agitados, inventávamos diálogos, fazíamos casamentos. Ficar sentado era a maior decepção. Enfim, chegamos.
Sob um olhar mais crítico, comparei aquela cidade a Salvador, uma Salvador menos desenvolvida, desprovida de muitos aspectos que lhe fazem uma cidade maravilhosa e bonita. Uma cidade plana, com poucos prédios e um trânsito diferente para uma capital, sem engarrafamentos ou congestionamentos. O calor, talvez tenha a sido o nosso maior desafio. Viemos sim de um lugar muito quente, mas esse parecia inigualável, a respiração torna-se um esforço a mais para o nosso corpo. O cansaço também é constante por não estarmos acostumados ao clima, mas resistíamos ao máximo para curtir bem a descoberta de uma nova cidade para muitos.
A primeira parada foi num restaurante de comida típica. Farofa. Que farofa dura! O primeiro preconceito. Tempero? Cadê o gosto? Ihhhhhhh... Isso está estranho. Arroz cuchê?? Gostei, gostei...mariscos misturados no arroz. O primeiro agrado. Fim de almoço, discurso de um partidário fanático. Defensor de ACM. Blé. "Sublocar, Sublocar, Soblocar". Quem entende?
Novamente no ônibus, não agüento mais sentar! Fomos em direção a nossa estadia. O susto. Três pequenas casas para 50 alunos. Tudo bem, é só para dormir e tomar banho mesmo, alguns disseram.
Seção banho. 21 pessoas para um banheiro. Em média 2 horas para todos ficarem cheirosinhos, depois de 24 horas sem banho. Obstáculo 2: Transporte, táxi ou ônibus? O que sair mais barato estaremos lá, afinal somos estudantes, Não temos dinheiro. Destino: Centro Histórico.
Talvez esse tenha sido o lugar mais visitado por nós turistas. O centro Histórico de São Luís. Composto por dezenas de ruas, escadarias e lojas de artesanato, lembrava-me muito Cachoeira, ou o Pelourinho, mais descuidado. Também visitamos por ali museus, casas de candomblé, a casa do Maranhão, que mostrava um pouco da cultura local, que por sinal me comoveu muito com sua beleza e ritmo.
Diferentes das visitas turísticas fomos ao nosso destino principal, o Intercom no Multicenter Sebrae. Um palavra caracteriza muito bem o evento. Desorganização. Horários confusos, palestras e oficinas atrasadas. Estudantes com empolgação para ficarem ali aguardando uma resposta da estrutura: Zero. Melhor ver o Shopping São Luís. Sabe o Iguatemi de Feira de Santana? A mesma coisa, somente um pouco maior. Estrutura continua e sem andares. Sem graça, não gostei, além de caro, igual a todos.
Último dia, novamente presença no congresso. Finalidade principal: Certificado e premiação. 2 alunos da UFRB ganham, Aline com suas lindas fotografias e Vanhise com o seu trabalho sobre a Lira Muritibana.
Noite. Arraial do Shopping. Cultura local. Dança mais chamativa: Carcuriá. Não sei se é assim que se escreve. Dança sensual e elegante. Apresentação de crianças vestidas com trajes bastante coloridos. Choque visual deslumbrante.
É hora de dormir para acordarmos cedo. Novamente o ônibus com destino a Cachoeira nos levará. Foi bom São Luís, gostamos de você.
Sob um olhar mais crítico, comparei aquela cidade a Salvador, uma Salvador menos desenvolvida, desprovida de muitos aspectos que lhe fazem uma cidade maravilhosa e bonita. Uma cidade plana, com poucos prédios e um trânsito diferente para uma capital, sem engarrafamentos ou congestionamentos. O calor, talvez tenha a sido o nosso maior desafio. Viemos sim de um lugar muito quente, mas esse parecia inigualável, a respiração torna-se um esforço a mais para o nosso corpo. O cansaço também é constante por não estarmos acostumados ao clima, mas resistíamos ao máximo para curtir bem a descoberta de uma nova cidade para muitos.
A primeira parada foi num restaurante de comida típica. Farofa. Que farofa dura! O primeiro preconceito. Tempero? Cadê o gosto? Ihhhhhhh... Isso está estranho. Arroz cuchê?? Gostei, gostei...mariscos misturados no arroz. O primeiro agrado. Fim de almoço, discurso de um partidário fanático. Defensor de ACM. Blé. "Sublocar, Sublocar, Soblocar". Quem entende?
Novamente no ônibus, não agüento mais sentar! Fomos em direção a nossa estadia. O susto. Três pequenas casas para 50 alunos. Tudo bem, é só para dormir e tomar banho mesmo, alguns disseram.
Seção banho. 21 pessoas para um banheiro. Em média 2 horas para todos ficarem cheirosinhos, depois de 24 horas sem banho. Obstáculo 2: Transporte, táxi ou ônibus? O que sair mais barato estaremos lá, afinal somos estudantes, Não temos dinheiro. Destino: Centro Histórico.
Talvez esse tenha sido o lugar mais visitado por nós turistas. O centro Histórico de São Luís. Composto por dezenas de ruas, escadarias e lojas de artesanato, lembrava-me muito Cachoeira, ou o Pelourinho, mais descuidado. Também visitamos por ali museus, casas de candomblé, a casa do Maranhão, que mostrava um pouco da cultura local, que por sinal me comoveu muito com sua beleza e ritmo.
Diferentes das visitas turísticas fomos ao nosso destino principal, o Intercom no Multicenter Sebrae. Um palavra caracteriza muito bem o evento. Desorganização. Horários confusos, palestras e oficinas atrasadas. Estudantes com empolgação para ficarem ali aguardando uma resposta da estrutura: Zero. Melhor ver o Shopping São Luís. Sabe o Iguatemi de Feira de Santana? A mesma coisa, somente um pouco maior. Estrutura continua e sem andares. Sem graça, não gostei, além de caro, igual a todos.
Último dia, novamente presença no congresso. Finalidade principal: Certificado e premiação. 2 alunos da UFRB ganham, Aline com suas lindas fotografias e Vanhise com o seu trabalho sobre a Lira Muritibana.
Noite. Arraial do Shopping. Cultura local. Dança mais chamativa: Carcuriá. Não sei se é assim que se escreve. Dança sensual e elegante. Apresentação de crianças vestidas com trajes bastante coloridos. Choque visual deslumbrante.
É hora de dormir para acordarmos cedo. Novamente o ônibus com destino a Cachoeira nos levará. Foi bom São Luís, gostamos de você.