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Saturday, August 27, 2011

Crítica de "O Rei Leão"

O REI LEÃO
Título Original: The Lion King
Origem/Ano: EUA/1994
Duração: 89min
Gênero: Animação/Aventura
Diretores: Roger Allers, Rob Minkoff
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Sinopse:
Um jovem príncipe leão nasce na África, fazendo seu tio Scar o segundo na fila para o trono. Scar acaba tramando com as hienas para matar o rei Mufasa e o príncipe Simba, de modo a se fazer rei. O rei é morto e Scar faz com que Simba acredite ser sua culpa, e ele foge para muito longe, com vergonha do que fizera. Depois de anos de exílio, ele é persuadido a voltar e sobrepujar o usurpador, reclamando para si seu reino e completando seu próprio "Ciclo da Vida".
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Crítica:
Lançado originalmente no ano de 1994, remasterizado em 3D e relançado na última sexta-feira nos cinemas, o Rei Leão é um clássico. Na Disney, é um dos filmes que figura na Platinum Edition, entre filmes como "Bambi", "A Branca de Neve", "Pinóquio" e "A Pequena Sereia". Ele agora parte para a Diamond Edition (ao ser lançado para Blu-ray e DVD, saindo dos cinemas), junto com "Branca de Neve", "A Bela e a Fera", "Bambi" e "A Dama e o Vagabundo". Nessas coleções, entram apenas as animações de sucesso estrondoso e muito clássicas da Disney. E, definitivamente, "O Rei Leão" deve ficar aí.
A história já é muito conhecida por todos, mas vale relembrá-la: esta é a história do príncipe leão Simba, que, ao nascer, incita a raiva de Scar, irmão do atual rei, Mufasa, por ser o próximo a tomar a coroa, em seu lugar. Scar trama, então, um plano para matar o rei e tomar seu lugar, ao fazer com que Simba fuja e desapareça por muitos anos. Já crescido, Simba deve voltar e assumir o trono, lutando contra a "tirania" de seu tio Scar. Nada de novo, levando-se em conta que esta é uma história clássica que muitas e muitas pessoas já assistiram. Esse é, afinal de contas, o filme mais vendido para exibição caseira de todos os tempos.
Imaginei que um filme de animação em 2D sendo convertido para o 3D ficaria com um efeito esquisito, artificial e com uma aparência de "camadas", como se simplesmente se houvesse colocado um dos desenhos sobre o outro. Felizmente, as coisas são bem diferentes. Esse é um 3D bastante interessante, com alguns efeitos legais como pássaros voando próximos da tela e coisas do gênero. Não há nenhum tipo de cena na qual objetos são jogados no espectador, já que o filme não foi pensado assim na época de seu lançamento original. Mesmo assim, o efeito funciona muito bem, de forma muito melhor do que eu achei que seria.
Há pouquíssimas mudanças em relação ao original. Há algumas melhoras na imagem, que agora é em alta definição (apesar de eu achar que deva existir alguma nova versão do filme também em HD). Acredito que a cena em que Mufasa aparece nas nuvens também foi modificada, e o momento em que elas aparecem em um plano aberto, retornando para o horizonte, não ocorre mais desse jeito. O céu aparece sem nuvens, o que fica um pouco fora de contexto. Além disso, quando Timão e Pumba acabam por salvar Zazu, preso em uma cela de costelas, a imagem se dobra e vibra para os lados. A ideia era fazer um efeito de colisão e luta, mas não funcionou muito bem, me deixando ligeiramente incomodado visualmente. O conjunto funcionou muito bem.
O som, no entanto, não é tão bom quanto poderia ser. Enquanto a imagem proporciona uma imersão na história, o áudio parece um pouco raso. Mesmo com alguns efeitos de localização, se é que esta é a palavra, como quando as hienas falam fora da cena e suas vozes parecem vir por detrás, parece que faltou alguma coisa. Não estou reclamando, é claro. É o áudio original, ainda que dublado. Se outra dublagem fosse feita, grande parte da magia do filme se perderia, de forma que é aceitável e muito bom que, apesar de não ser tão bom quanto poderia ser, o som continue sendo o que marcou minha infância. Incluindo, nisso, todas as famosas canções do filme, como "O que quero mais é ser rei" e, obviamente, "Hakuna Matata".
Quanto à história, é difícil falar a respeito de algo que marcou minha infância, além das infâncias de milhares de outras pessoas. Sou suspeito em dizer, mas "O Rei Leão" é uma bela história de amor, lealdade e, de uma forma esquisita, poder. Essa é uma daquelas histórias atemporais que continuarão atuais mesmo daqui a muitos e muitos anos. Certamente, um filme que mostrarei para meus filhos e que esperarei que eles mostrem para os filhos deles, para dar a eles um gosto de minha própria infância.
Só vale dizer que poucas sensações são comparáveis, pelo menos nesse âmbito, ao momento em que o filme começa e você percebe toda a sua infância voltando na forma de arrepios e sorrisos involuntários. A épica abertura é capaz de emocionar, de uma forma única, qualquer pessoa que tenha crescido com a imagem do Rei Leão na mente. Quando a música da abertura termina e, no preto, subitamente, surge o título, "O Rei Leão", você sabe o que vai acontecer. A sessão nostalgia acaba de começar.
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Nota final: 5 de 5 estrelas
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Trailer:

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