Tem explicação sentar em frente ao computador e digitar palavras sem sentido e letras deformes? Penso no respeito para com o leitor que gasta preciosos minutos ao ler esse texto publicado. Chato? Talvez. Hoje acordei assim, sem inspiração, cansada dos relatos superficiais do passado, afinal tudo isso já passou, é como uma roupa gasta que no fundo já não se quer mais e tem que se conviver até a chegada de uma nova para enfim, contar história.
Tentei registrar o hoje com rimas esparsas, velhos ditados e uma dose de clichê, porém nada fluiu. A mente parece um copo em que a gente mistura bebidas alcoólicas, toma até o último gole e no fim só resta vergonha. O leitor deve estar confuso, que tipo de loucura é esta? Não, não estou com medo do presente, caro amigo, mas tenho vivido mais o futuro do que o que hoje relato aqui. Será errado agir assim? Lembrar do amanhã e esquecer o que fiz hoje?
Se perguntar-me agora o que desejo fazer nesta quinta-feira, não saberei dizer, pois as palavras saem como chuvas que não param, formam enchentes, acho que até já me perdi. Engraçado como a inspiração surge do nada e vai comandando o cérebro, que incita os dedos a apertarem cada tecla deste computador formando um texto, na verdade horroroso.
Desculpe leitor, não estou a te fazer de bobo ou algo parecido, mas é incontrolável o vai e vem destas palavras, talvez possa chegar a conclusão de um sentindo, se é que na vida existe mesmo algo parecido com isso.
Desculpe leitor, não estou a te fazer de bobo ou algo parecido, mas é incontrolável o vai e vem destas palavras, talvez possa chegar a conclusão de um sentindo, se é que na vida existe mesmo algo parecido com isso.