Olá galera! :) Hoje o post não é como o usual. É só um post para convidar você, ó querido e amado leitor deste blog, a participar da Bienal do Livro do Rio de Janeiro e me visitar lá através desse convite aí embaixo! Olha só:
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Uhul! Pra aproveitar essa postagem, eu desenhei algo. Olha só:
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Se vocês não gostaram, tô nem aí. Fato é que foi a primeira vez que eu usei caneta nanquim, então não ousem reclamar! Ficou bem legal tá :\ Até mais! [UPDATE] É, eu não tô postando de propósito! Esse convite tem que ficar aqui no topo por algum tempo. O blog vai ficar "abandonado" durante todo o tempo em que eu estiver na Bienal. Quando eu voltar, eu posto alguma coisa. Por enquanto, pra passar o tempo, observe o meu desenho, agora colorido!
O Volkswagen Santana é tão popular na China quanto aqui no Brasil, que por muitos anos foi o topo de linha da marca alemã. Na China, no entanto, a extravagância de alguns donos não é diferente do que acontece no resto do mundo, e o clássico sedã da VW desta vez teve que encarnar um personagem famoso, o Batmóvel. Infelizmente, esse Santana do Batman chinês parece mais assustador do que o modelo original, mesmo aquele do seriado dos anos 60. Quem lembra? Pois é, esse Santana vai apavorar nas ruas chinesas!
Clio Xtreme Xuning enaltecendo o losango da Renault
Pense num carro popular. De qual você se lembra de cara? Gol, Palio, Uno, Ka, Celta... Mas são poucos os que diriam “Renault Clio”, o compacto que foi lançado nos anos 1990 e tomou rumos diferentes na Europa e no Brasil, sem contar que deve ser o carro com mais séries especiais do mundo.
No Brasil, o Clio só chegou em 1996, precisamente seis anos após seu lançamento na Europa… Isso porque seria inviável importar o carro da França; depois que a produção começou na Argentina, o compacto passou a ser importado para o Brasil.
Xuning do podre…
O Clio 1996 já incorporava alterações em relação ao modelo original. No Brasil, vinha apenas com o motor 1.6 de 74 cavalos do carroça aos olhos da CAOA Renault 19 (propulsor que, aliás, é semelhante ao CHT da Ford). Na época, não vinha com os air-bags que mais tarde fariam a fama da segunda geração no Brasil. Apesar da intenção de tomar mercado de Corsa, Palio e Gol, o preço tornou-se seu maior obstáculo.
Em 1999 chegou, com produção nacional, o Clio II. Apesar dos faróis sugerirem um rosto triste, caiu no gosto dos brasileiros ou não por oferecer air-bags duplos de série e motor 1.0 de 60 cv, que tornava o preço mais atraente. Também tinha o motor 1.6 do outra carroça Mégane de 90 cv.
Tudo bem que o Clio era moderno, alinhado à irmandade europeia, mas…
A versão RL podia vir de série com airbags, mas nem calotas tinha. Aliado aos para-choques sem pintura, garantiam um aspecto fudido ao modelo mais simples, tal qual os peladassos que fizeram a fama deste blog em 2009...
Os botões de vidros elétricos ironicamente ficavam no console central, posição que só é menos pior que no Peugeot 206. E mais, a alavanca de câmbio ficava praticamente no meio dos botões!
O porta picas malas era suuuuper diminuto
A fechadura das portas do Clio era baixíssima, fazendo o dono ter que se ajoelhar para fazer o boquete inserir a chave
Os passageiros de trás eram bastante maltratados, por conta do teto de caimento acentuado na traseira, sem falar no curto entre-eixos - para se ter ideia, o vão entre o banco e o teto já foi considerado o pior entre os 20 carros mais vendidos
Ainda bem que o Clio tinha airbags duplos de série, pois os freios eram tão ruins que, ao motorista e ao passageiro, só restavam esperar que eles abrissem
Nada superava o vidro traseiro, que era bolhudo e chegava a distorcer a imagem da parte de trás!!
Em 2000 chegou o carro que herdava todos estes defeitos e ainda conseguia a façanha de ser o carro mais feio do Brasil: o Clio Sedan, projetado pelos turcos e que era uma clara gambiarra em cima do hatch. O terceiro volume não estava integrado à carroceria, sem falar que as novas lanternas (com os velhos piscas laranjas) eram horrorosas.
O primeiro sinal de que os tempos mudavam para a Renault vieram com o Clio Yahoo! (2001), um modelo 100% capado vendido apenas pela internet, que além de toda a pobreza do modelo RL, vinha sem os airbags frontais. Na época o motor 1.0 tinha ganhado 10 cv.
Bixera!!!
O Clio mudou para 2003, novamente baseado (iariairair) no modelo europeu. A frente mudou da água para o vinho e ficou bem mais simpática, mas a traseira ganhou apenas um tapinha (ui!), com parachoque e lanternas novas. Por dentro, a mesma tranqueira de sempre: o painel não seguiu a mudança do europeu.
Painel restrito à segunda fase do Clio II europeu
O Brasil perdeu o bondedas popuzudas
Em 2005, o Renault Clio ganhava uma repaginada total na Europa. Por aqui se dizia: “Oui, terremos o novo Clio”. Mas a informação de Dominique Maciet era pura lorota: o que ele chamava de novo Clio para o Brasil não passava de um make-up no velho. Çaporra chegou no final de 2005, apenas com parachoques reestilizados e um volante novo.
A partir daí, o Clio só perdeu espaço. As versões 1.6 e Sedan deram adeus, e chegaram os carros da Dacia Logan e Sandero, que pelo tamanho avantajado fizeram sucesso no Brasil. A Renault preparou um “relançamento” do Clio, reposicionando-o e oferecendo três anos de garantia, que mais recentemente o tirou da poeira, fazendo com que ele venda muito mais hoje do que quando era moderno e tinha airbags de série.
Está prevista mais uma maquiagem em cima dessa merda, que deverá ser apresentada em 2012. Enquanto isso, a Europa já recebe a quarta geração… Melancólico, no mínimo.
Donos
“Geeeente, que unhas horríveis!!”
Cumprimento de donos de Clio se reunindo no barzinho
Donos de Clio babam o maior testículo ovo para seus carros e geralmente pegam a mulherada, mas isso porque elas gostam mais do carro do que do dono. Assim, eles se acham até demais. E ao tomar uma bela benga de um Volkswagen (ou qualquer outra coisa) com motor AP, vão correndo contar para a mamãe! Os donos de Clio geralmente reclamam, porque a Renault não traz a nova geração do modelo. Isso porque ele não tem condições nem de bancar a gasolina de seus carros…
Versões
AVISO! Esta seção pode causar danos aos olhos, ao computador ou a ambos por ser bastante extenso.
Yahoo: O pior Clio da história. Era 1.0 (motor opcional), horrível (sem para-choques pintados ou calotas no início), não tinha nenhum item de sobrevivência, não era tão barato e ainda vinha sem airbags, eliminando qualquer chance de sobrevivência dos passageiros num acidente. Seria um bom carro pra se aplicar as técnicas de bulimia automotiva...
RL: Versão básica do primeiro Clio, a partir de 1996. Na segunda, ganhou as bonecas bolsas infláveis, mas ficou bem mais feio.
RN: Modelo intermediário do Clio entre 1999 e 2003, incluia itens de sobrevivência (pra categoria), como parachoques pintados e calotas.
RT: Designação adotada para os primeiros modelos completos. Atraia pelo ótimo nível de equipamentos de série perante a concorrência e até hoje um desses bem cuidado é uma boa opção de compra. Mas mesmo assim, não resolvia o problema da feiura dos Clio de 1999 a 2003.
Si: Versão pseudo-esportiva homônima ao Civiquera realmente esportivo. Tudo bem que tinha 8 cv a mais que os outros 1.6, mas isso fazia milagre. Visualmente tinha rodas de Megatron e faróis duplos, item cobiçado por proprietários do Clio antigo que tentam disfarçar sua feiura.
Tech Run: Série lançada em 2002 com as rodas Megatron do Si, mas sem o diferencial do motor mais forte.
Jovem Pan: Série de 2002 com alguns diferenciais (leia-se adesivo e rádio, que só sintonizava na Jovem Pan, obviamente).
MTV: Não lembra dele? Veja o comercial abaixo…
O Boticário: O Clio mais feminino de todos os tempos, uma versão sedan 1.0 mais equipada. Na época, 60% das vendas eram para mulheres.
Authentique: Modelo básico da linha pós-2003, que incluia os airbags na lista de opcionais. Podia vir também na versão três-portas, que não existia antes deste ano. Dava para saber que modelo era pela plaquinha no porta-luvas.
Expression: Clio intermediário a partir de 2003.
DinamiteDynamique: Diz-se que é o Clio mais gostoso de dirigir. Possui o mesmo ótimo motor 1.6 16v de 110 cv das outras versões, quase tão completo quanto o Privilège, mas com o visual diferenciado da carroceria duas portas. Sem dúvida um dos Clio mais interessante de todos os tempos em terras brasilinas.
Privilège: Clio completo a partir de 2003, trazia praticamente o mesmo conteúdo de um Mégane RXE da época, em "embalagem" compacta. Modelo extremamente cobiçado entre os Cliozeiros.
Alizé: Edição baseada na versão Expression, com motor 1.6.
Stand Up,Get Up: Série limitada lançada em 2009 que trazia alguns equipamentos a mais, como rodas aro 14” e rádio com comando satélite no volante.
Campus: O atual carro de universitário (aliás, este é o último remanescente da linha Clio), obviamente só com motor 1.0 16v Hi-Flex. Seus donos o defendem ferrenhamente por ser um modelo "sofisticado" simplificado, não um modelo nascido pra ser pé-rapado, como seus concorrentes.
Williams: Clio mítico dos anos 1990: tinha 145 cv e fazia de 0 a 100 km/h em 7,5 segundos.
Trophy: Série de despedida da segunda geração na Europa. Foram apenas 500 unidades para Reino Unido e Suíça.
16S: A versão de primeira geração era reconhecível pelo capô com uma área mais alta, semelhante ao Williams. A letra S indicava soupápes, ou válvulas. Tinha motor 1.8 16v de 137 cv.
RSi: Ttinha motor 1.8 de 110 cv, uma opção esportiva mais em conta na Zooropa.
Sport V6: Aí sim!!! Melhor do melhor do mundo, inigualável e nunca mais farão nada parecido. Este Clio tinha motorização central-traseira, fazia de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos, tinha 255 cv e rodas aro 18". No Brasil, chegou a se disseminar um podre-kit com design similar ao Clio mais fodástico da história.
RS: Outro esportivo restrito à Europa. O para-choque podia ter seu desenho discutível, mas com 197 cv, ele não estava para brincadeiras.
GT: Modelo de 2009 com visual esportivo e motor 1.5 dCi (sim, movido a diesel) de 106 cv ou 1.6 de 126 cv.
Gordini 200: Versão do Clio que homenageia o célebre leite Glória Gordini. Na Europa, o nome tinha mais a ver com modelos esportivos.
Verdades
O Clio 1.0 8v (58 pôneis mancos) pode sim alcançar 120 km/h na estrada, em cima do caminhão-guincho obviamente.
Acha o Symbol modernoso? Saiba que ele não passa de um Clio Sedan (muito) modificado, que mantém o vidro de trás bolhudo. Pode-se observar que os vidros laterais são iguais.
O tempo médio de ajuste de injeção do Renault Clio é de dois anos.
Atenção redobrada ao estacionar o Clio perto de uma lata de lixo – o caminhão de lixo pode levá-lo junto.
O pai do Kamikaze teve um Clio 1.0 tão fudido que nem o freio de mão funcionava. Já o editor que vos fala fazia baladinhas (até 2007) num modelo 1.6 Privilège na cor vinho.
Se você acha ter ruim ter um Clio hoje, imagine na metade dos anos 1990, quando o grupo CAOA e a Renault trocavam farpas entre si. Mal-atendimento para lá, carros defasados para cá… No final, a montadora francesa acabou por assumir a importação no Brasil.
No México, ao invés do Clio Sedan, existia o Nissan Platina (mesmo carro com algumas modificações). O mote do lançamento era “provoca reações” (leia-se: vômitos, alergias e coceira).
Isso é o que todo popular tinha que ser para a Renault…
“Olá pessoal do BA, me chamo Kainan Kunzler Mews e tenho 16 anos, sou de Alvorada (cidade sem lei. rsrs), Rio Grande do Sul. Sempre fui fissurado em carros (principalmente antigos e Muscle Cars), moto também gosto, mas não tanto. Acesso o BA umas "vinte e dez" vezes por dia, sempre aguardando novidades, quando comecei a acessar o blog não tinha nem chegado a 500.000 visitas.
Eu e meu pai (outro "BA fan") acabamos de restaurar um Fusca 1964 já com motor 1600. Fizemos tudo, caixa, motor (essa parte em casa, meu pai é mecânico), funilaria, estofamento. Demoramos dois anos, mas terminamos, se é que carro antigo fica pronto, sempre tem uma coisinha a mais, hehe. Mas esse carrinho será meu com 18 anos, se o "véio" não vendê-lo até lá. Tomara que não!!
Aqui em casa também temos um Mazda MX3, em princípio de xunagem, rsrs, já com telinha de galinheiro no parachoque, teto preto adesivado e umas rodas que quero trocar logo logo por umas 17”.
Bom seguem em anexo as fotos dos queridinhos da família, a maioria do "Besourinho" (alusão ao Bizorrão), pois o MX3 mais fotos, só depois da pintura. Abração!!”