Verdades sobre o Volkswagen Gol

Este é o modo correto de se dirigir um Gol

"Você quis dizer: Grande Ônibus Lotado"

Google sobre VW Gol



“Isso é plágio! Nós fizemos as Verdades do Gol em 2008!”

Volkswagen sobre Bizarrices Automotivas



“Avisem-me se houver alguma verdade naquilo...”

Eu sobre Verdades da Volkswagen



“É Gooooool, do Brasil!”

Tiozinho sem graça sobre VW Gol



“Não gosto desse carro...”

Gisele Bündchen sobre VW Gol



“Nem eu”

Sylvester Stallone sobre VW Gol



“Nem eu”

Arnold Schwarzenegger sobre VW Gol



“Muito menos eu”

Chuck Norris sobre VW Gol



“É nÓIs dI APZauM, tÁh liGADo?”

Marginal sobre VW Gol



"Não é você dando a descarga. É alguém ligando o motor do Gol." 

Verdade N° 9324 sobre Gol



"Gol não capota. É ele que leva a estrada no bagageiro do teto."

Verdade N° 21987513 sobre Gol



"Novo Gol. Frágil como nunca. Ruim como sempre."

Campanha publicitária sobre Gol G5



"Foi o cão quem botô pa nois andá."

Jeremias sobre Gol



“O Gol acomoda muito bem os baixinhos da Xuxa na traseira...”

Revista Quatro Rodas sobre VW Gol GL



“Antes eu era feio... Agora eu tenho um Gooool...”

Estudante sobre VW Gol



“Soca a mão na buzina p*rra!!”

Vileira para motorista de VW Gol AP, durante congestionamento



"Dou benga no teu Fusion de vovô sem tirar da segunda marcha!"

APzeiro sobre Bizarrices Automotivas



"A vida é um eterno racha, onde a linha de chegada é o próximo semáforo"

Filosofia de vida de APzeiro



"Nesta merda não vai subir ninguém para o morro!!!"

Capitão Nascimento sobre a viatura Gol que se preparava para subir o morro



“É uma bilada, Bino!”

Pedro alertando Bino, que queria comprar um Gol



“O meu Gol 1 10 100 110 1000000 10000... Desisto!!!”

Carla Perez tentando escrever 1000 em sua carta reclamando do seu Gol 1000 para a concessionária



“Meu objetivo é montar nele o som mais forte do mundo”

Seu vizinho sobre VW Gol



“VHT é para FDP”

APzeiro sobre VW Gol G5



“Esse carro não me agradou em nada”

Ayrton Senna sobre VW Gol LS



“- Quero trocar de carro. Que modelo vocês me voltam em troca do meu Gol?

- Hoje é seu dia de sorte. Nós achamos este Lada Samara, possui até calotas Orbital”

Conversa na revendedora sobre VW Gol 1993



“Meu carro é o 1.0 mais potente do mundo!!”

Dono de VW Gol Turbo



“Fiquei muito feliz, agora eu tenho um Gol 1000 e posso aposentar o meu Fiat 147!”

Romário sobre VW Gol 1000



“Acidente entre carro e patinete deixa nove mortos, todos dentro do carro”

Folha de S. Paulo sobre acidente entre VW Gol e patinete



“- O seguro fica em quatro mil reais e meu Gol AP turbinado está avaliado em 20 mil?

- Não, é o contrário”

Conversa na seguradora sobre VW Gol AP 1.8 1992

“”

Bóris Casoy sobre VW Gol Vintage

Volkswagen Gol é o produto descartável carro mais vendido do Brasil. O nome foi sugerido pelo espião Nehemias Vassão, uma espécie de vingança por quase ter tomado um tiro ao flagrar a Brasilia. Desde 1980 é produzido; no começo não fez sucesso, mas foi deslanchando com novos motores e versões até assumir a liderança em vendas a partir de 1987. Foi o primeiro carro do Brasil a ter injeção eletrônica e motor Fresquifúel. Resumindo, quem tem um Gol defende seu carro como uma mãe defende um filho da puta – e quem não tem, não faz questão de ter.

Até hoje tem pais sacanas que aprontam uma dessa com seus filhos recém-habilitados

O primeiro Gol nada mais era do que um caixote de verduras sobre rodas, embora o design lembrasse bastante seus primos europeus Golf e Polo MK1. Era tão arrojado que inspirou Fiat Uno e Lada Laika. Mas a VW ficou com preguiça e utilizou o painel da Variant II e o mesmo motor 1300 do Fusca, que com incríveis 42 cv garantia rápidas acelerações (0 a 100 km/h em mais de 30 segundos e máxima de 130 km/h, de acordo com testes da época).



Devido ao barulho insuportável, este Gol é apelidado de "Batedeira" (ou também "Chaleira"). Aliás, o estepe ficava no compartimento do motor, que era movido a gasolina em tempos de Pró-Álcool... O resultado foi um Fuscagou, pois a VW nem ao menos investiu em publicidade... A partir de 2010 o Batedeira foi altamente valorizado, pois atingiu idade suficiente pra ganhar placa preta.

Em 1981 a VW colocou o motor 1600 (ainda a ar) no Gol, garantindo desempenho decente. No ano de 1982 surgiu o primeiro Gol Copa, com acessórios exclusivo em homenagem à Copa do Mundo daquele ano, na Espanha. Em 1984 ele ganhava leves retoques, perdendo o cromado dos para-choques, e no mesmo ano viria o Gol GT 1.8, motor diretamente transplantado do Santana, mas declarado com 99 cavalos. Para 1985, o LS ganhava frente da Parati e motor refrigerado a água, enquanto o BX continuava com a cara velha. E com pobreza de dar pena, nem luz de ré tinha.

Para 1986 o GT vinha com aquele montão de farol tentando imitar o Escort XR3, e os motores eram novos (AP-1800 e AP 600 = Altas Putarias). E em 1987 vinha uma reestilização, bem leve (com lanternões que não tinham nem metade de sua área iluminadas), além do modelo GTS. Suspeita-se de que seu motor teria algo entre 110 cavalos, e não os 99 declarados. Em 1988 veio um painel novo, adaptado do Santana básico (é, na época as mudanças não faziam muito sentido, só depois do exterior mudar, a parte de dentro era alterada...).

No salão de 1988 era apresentado o Gol GTi, que inaugurava a era da injeção eletrônica, colocada no motor AP-2000 oriundo do Santana. O motor rendia 120 cv, ironicamente a mesma potência do atual Santana Jetta. Para arrematar, a “metade inferior” do GTi era cinza. Em 1991 a geração quadrada ganhou sua última reestilização, chamada de "Chinesinho", com grade e faróis mais estreitos; a partir deste ano, GTS e GTi ganhavam as rodas do carro-conceito Orbit de 1986, as famosas Acapulco. Para 1993 chegava o Gol 1000 (você deve se recordar do adesivo tosco que ele tinha...), cilindrada inaugurada pelo Mille.

A segunda geração (acima) foi lançada no final de 1994, meses depois do Corsa Wind, que estava surpreendendo no mercado. O Gol "bolinha" era bem mais espaçoso que o anterior, transpirava modernidade. Não tardou para o novo GTI chegar, com motor 2.0 8v de 109 cv. Aliás, a sigla indica Grande Tolo e Indigente, e não Gran Turismo International como pensam alguns. Em 1996 chegou o pika das galáxias, o GTI 16v, com seu motor importado de 141 cv, facilmente reconhecível pelo calombo que possui no capô imitando o Mitsubishi Eclipse. Com aceleração de 0 a 100 km/h na casa dos 10s e máxima de 203 km/h, na época ele era sonho de consumo de 11 em cada 10 brasileiros.

Em 1997 a segunda geração ganhou motor 1.0 16v (Plus) e opção de quatro portas. As versões top de linha na época custavam quase tanto quanto um Golf. Em 1999 o modelo Bolinha ganhou uma reestilização profunda, e passou a ser chamado “Geração III”, até hoje lembrado por alguns (inclusive eu) como a melhor geração já produzida do Gol, mas o Bolinha permanecia como Special.

O painel ficou parecido com o do então novo Golf e era o típico "bonitinho mas ordinário": era bonito, mas tão resistente quanto uma casca de ovo. Hoje é difícil encontrar um Gol G3 que não esteja com o acabamento todo fodido. Em 2000 o mítico GTI, que no modelo G3 era terrivelmente discreto e sem graça visualmente, saiu de linha enquanto chegava o modelo 1.0 Turbo, que hoje está na marginalidade e nos ferros-velhos.

Em 2002 chegava a “fase II” da Geração III, com destaque para os parachoques redesenhados, novas rodas e... só, ainda queria mais? No ano seguinte, a Volquis Váguen faria o maior barulho por conta do lançamento do primeiro carro Fresquifúel do Brasil, que acabou por se tornar uma infeliz exigência do mercado, tal qual a ditadura do preto-prata.

Em 2005 chegou o Gol G4, – a pior “geração” de todas, e que infelizmente ainda está em produção. A reestilização causou polêmica, com sua frente, traseira e painel "modernizados". O acabamento não era mais tão frágil quanto o do G3 e o painel foi recuado para "arejar" a cabine, mas mesmo assim foi bastante criticado por seu aspecto rústico e de extrema pobreza.

Muito sparrante…

Enfim, em 2008, o Gol G5 (na verdade, é a terceira geração) era apresentado, após um suspense danado. Apesar de toda a modernidade, era muito comum haver “estouros” do motor VHT, estalo no pedal do freio, barulhos no painel e acabamento do carro ruidoso. Sem contar que os faróis queimam após dois dias de uso, quando não pegam fogo. Esses problemas frustaram quem buscava um popular moderno e resistente e renderam infinitos recalls ao Gol, que deverá passar por uma reestilização no primeiro semestre de 2012, ganhando a cara padrão de Fox, que já enjoou faz tempo.

Gol como sempre.

Motores

Um cavalo: propulsor do Gol nos seus primórdios, era econômico, mas podia te deixar na mão.

1000: É o motor utilizado no Bugatti Veyron, com o acréscimo de mais 1 pangaré [troll].

Na real, esse motorzinho de dentista surgiu em 1993, uma moda desgraçada inaugurada pelo Uno Milho. Era o motor CHT, derivado dos tempos da Autolatrina, denominado pela VW de AE (Artefato Explosivo), com cinquentinha cavalos mancos. Em 1997 o CHT deu lugar ao motorzinho 1.0 AT (Alta Tensão), que inclusive ganhou versão 16 válvulas. Por fim, esta tranqueira recebeu os atuais EA-111 (ruído by Eletronic Arts, depois evoluído para VHT – Você Haverá de Trocar), que vivem dando problemas a alguns pobres donos que se enfiaram num financiamento de 84x pra ter um carro 0km.

1300: A podridão que movia os primeiros Gol, com miseráveis 42 pangarés, retirado diretamente do Fusca. Chegava a ser mais lento do que uma Kombi. Sem dúvida era o pior do pior do mundo em ser um motor de Gol!

1.6: Esse motor surgiu em 1981, como ainda refrigerado a ar, com 51 cv. Depois veio o MD-270 a água, oriundo do Passat e em seguida chegou o crássico AP-600. Na época da Autolatina, o CHT 1.6 também equipou o Gol. O G5 usa aquela tranqueira de VHT de hoje, com apenas 104 cavalinhos.

1.8: Outro AP que faz a alegria dos manos que não tinham as versões mais exclusivas do Gol (GTI, TSi e GLS) mas também queriam um desempenho esperto. Depois este motor passou por uma série de alterações e virou EA-811, o famoso 1.8 20v que equipou Golf GTI, Passat, Audi A3, A4 e TT. Resistiu até pouco tempo e foi enterrado com a chegada da quinta geração do Gol (2008).

"Sonho meu..." (8)

2.0: O motor mais venerado entre os Golzeiros e que estará de volta no novo Gol GTI. O primeiro Gol 2.0, o GTi tinha 120 cv e chegou ao ápice no 16v, com 145,5 cavalos. Na geração bolinha, além do GTI, este motor também equipava as versões GLS e TSI. No G3, última geração a utilizar motor 2.0, no começo não havia versões definidas, só opcionais, ou seja, havia modelos 2.0 tão pelados quanto um 1.0.

Versões

Mini-Gol: bem que poderiam fabricar em série…

AVISO: O editor deste segmento desmaiou, o que também pode acontecer com você.

L: Lixo, simplesmente. Ao menos era mais sofisticada que a versão “Básica”, sem nome.

LS: Em 1981 o modelo L ganhou o S – e mais porra nenhuma.

S: Renomeação da versão “Básica” para 1981.

BX: Denominação dos modelos refrigerados a ar, mantidos como opção de entrada numa versão simplificada ao extremo, depois da adoção do motor 1.6 MD-270 a água. Este lixo ficou em linha até 1986.

GT: Modelo esportivo com o MD-270 1.8 do então recém-lançado Santana. Tinha vários detalhes esportivos, que deixavam o Gol bem mais atraente do que as outras versões.

GTS: Foi lançado logo após a primeira reestilização do Gol, em 1987, para substituir o GT. Tinha apenas o motor AP 1.8 a álcool e, das seis divisões das lanternas traseiras, ao menos cinco acendiam (contra três dos Gol “normais"...).

Disso eu já sabia…

GTi: O fodalhão do universo dos Golzera, o GTi (i minúsculo significava Injection) foi o primeiro carro com injeção eletrônica. A segunda geração ganhava opção de motor 2.0 8V e 16V, como o calombo no capô, para acomodar o cabeçote no motor. Hoje qualquer GTi/GTI bem conservado é extremamente cobiçado e vale uma nota.

1000: Modelo fraquinho lançado em 1993 com motor AE 1.0, com apenas 50 cv. Mesmo assim vendeu bem, por conta dos incentivos aos carros 1000. Foi feito até o fim de 1996, quando o Gol bolinha já completava dois anos de mercado.

Rolling Stones: O Gol bolinha que registra as maiores velocidades máximas nos radares. A versão homenageava a banda que se apresentou no Maracanã (RJ) em 1995.

TSi: O Gol TSi tinha a suposta missão de suceder os antigos modelos GTS, porém tinha apenas alterações estéticas e o mesmo 1.8 dos outros modelos, que não alcançava velocidades altas e tinha péssima retomada de velocidade.

Atlanta: Goleta lançado em 1996, reverenciando as Olimpíadas, sediadas na cidade americana de Atlanta.

Plus: Foi a designação do modelo 1.0 bolinha acrescido de alguns itens de conveniência em relação à versão extremamente básica. Depois passou a indicar o modelo 1.0 16v.

CL: Modelo básico com as motorizações 1.6 e 1.8.

CLi: Modelo lançado em 1995 com injeção eletrônica, que com motor 1.6 rendia 86 cv, potência que caiu, em 1996 para 81 cv devido ao catalizador.

GL: Gol intermediário com motor 1.6 e 1.8.



GLi: Mesma coisa do GL, mas com injeção eletrônica.

GLS: Versão 2.0 com acabamento mais focado para o luxo que para a esportividade, mas que não emplacou, pois era tão caro quanto um Golf GL 1.8. Por ser um modelo raro e muito mais bem equipado que a maioria dos Gol, também está se tornando colecionável.

Furgão: Versão trabalhadora oferecida na geração quadrada. Ele podia ser equipado com motor 1.6 ou 1.8 e atualmente só é utilizado por manolos que o adaptam pra arrancada, por já vir sem os bancos e vidros traseiros.

Star: Houve dois Gol Star: o primeiro foi lançado em 1989 com motor AP 1800 e alguns detalhes do GTS e GTi, mas baseado no CL mão-de-vaca… E o segundo de 1997, com motor 1.6 e visual esportivo, mas interior pobre.

Comfortline: Versão de acabamento mais sofisticado do G3.



Sportline: Versão de acabamento mais esportivo do G3.

BlackPower

Power: Lançado em 2002 pra designar o novo motor 1.0 16v de 76 cv, nos modelos G4 e G5 se tornou a denominação das versões top de linha do Gol.

Copa: O primeiro, de 1982, era o mais legal de todos. Um dos itens lembrados ainda hoje era o pomo do câmbio igual ao Golf GTi alemão, que parceria uma bola. Também tinha rodas de liga leve e faróis de milha quadrados.

O segundo reverenciava a Copa dos EUA (1994), e vendido apenas na cor azul claro metálico. Era decepcionante, por conta das calotas e dos para-choques sem pintura.

O último Gol Copa foi lançado em 2006, limitado a 16.000 unidades (se é que pode-se chamar uma quantidade destas de limitada…), com a opção do fraco motor 1.0, ou 1.6. Ele tinha um aplique frontal em forma de V, sem pintura.

Gol geração III com pacote Estilo

Básico, Luxo, Conforto e Estilo: Os pacotes super imbecis que a VW lançou na geração III.

1.0 16v Turbo: Modelo que perdurou entre os anos 2000 e 2003, equipado com motor AT 1.0 16v turbinado, possuía visual discretamente diferenciado. Visual que foi reutilizado no modelo Power, destacando também aquela versão. O motor exigia óleo sintético, mas como era um Gol, os donos não tavam nem aí e tacavam óleo mineral mesmo, que é "marr baratu". Barato que saiu caro, pois logo o motor começava a fumar e o modelo ganhou fama de mico.

Highway: Possuia motor 1.0 16v de 76 cv, e tinha uma cor interessante, diferentemente do painel que podia acender todas as luzes, parecendo uma festa de Carnaval. Sua calota foi uma das mais copiadas.

Fun: Quem não se lembra da máscara do farol pintada na cor do veículo? Além desse detalhe (estendido à Parati e Saveiro), o Fun vinha de série com direção hidráulica e aerofólio traseiro.

Novo Gol Trend, barateado à custa de itens de série que viraram opcionais

Trend: Versão do Gol G3 que na época podia vir com acessórios exclusivos à escolha do dono e depois acabou virando modelo de série no G4. Atualmente é o modelo intermediário do Gol G5.

ÊTAPOWRRA!!!

Série Ouro: Modelo 1.0 16v lançado em 2000 para celebrar as Olimpíadas em Sydney. Tinha alguns detalhes para dar um ar mais esportivo e pintura dourada.

Sport: Modelo de 2002 que tinha motor 1.0 16v e remetia à Copa do Mundo de 2002. De série, não muita coisa: CD Player, faróis com duplo defletor e máscara negra, lanterna fumê e acelerador eletrônico E-Gás.

Honda City: Lançado em 2004, era um Gol GIII com painel do Bolinha, que apesar de ser pobre de dar dó, era mais resistente que a casca de ovo do G3. O motor era o EA111 1.0 8v.

Special: Modelo “Bolinha” extremamente pobre que se manteve em produção após a chegada do Geração III. Não fosse a “racionalização da linha” que houve em 2005 com o lançamento do G4, o Special estaria em linha até hoje.

Special Extreme: Versão “personalizável” do lixo acima, com apelo "off-road".

Rallye: Foi lançado na Geração 3, em 2004, com visual inspirado nos carros de rali, como o nome indicava. Vinha com suspensão mais alta e rodas brancas, que com o uso ficavam preta. Mas apesar do desempenho e do visual descolado, custava tanto quanto um Polo completo, sem deixar de ser um… Gol.

Como çaporra chegou até aí sem desmontar?

O segundo Rallye, de 2007, mudou a direção e se inspirava no CrossFox, com visual parachoques sem pintura, faróis de milha redondos e interior diferenciado. Tinha um estilo bem interessante, mas padecia do mesmo mal do primeiro Rallye: era caro e continuava sendo um Gol, apertado e mal acabado.

O Rallye foi relançado em 2010, desta vez seguindo o estilo de sua irmã Saveiro Cross. Ele continua caro, mas agora pelo menos é um modelo novo e dispõe de equipamentos de segurança, como airbags e ABS.

Tech: Modelo especial do G5, equipado com acessórios de fábrica.

I-Motion: Lançado em 2009, com motor 1.6 e câmbio I-Mancotion. A VW estudava a vialibidade de instalar o câmbio de soluços robotizados no Gol 1.0, mas faltou torque para o coitado. Além do desconforto de ter que aliviar o acelerador durante as trocas de marcha pra não dar aquele tranco (pois é, o câmbio funciona por telepatia, você tem que adivinhar quando o robozinho vai passar a marcha), esse câmbio é altamente defeituoso, deixando muitos donos na mão.

Ecomotion: Atual vergonha da linha. É um Gol Geração 4 piorado (como se isso fosse possível…) ao máximo para render um consumo decente. O Ecomotion não possui apoios de cabeça nem como opcional, que dirá airbags e ABS. E o visor de economia de combustível é menor do que o de uma calculadora.

Seleção: Edição especial de 2010 para os patriotários que torcem pelo Brasil na Copa do Mundo. Vergonhosamente, o motor desta coisa era o 1.0.

“UAAAAU, tem uma guitarra no porta-malas. ¬¬ “

Vintage: Esculhambação que a VW fez para comemorar os 30 anos do Gol. Uma edição especial para colecionadores trouxas que, pelo preço de um carro médio muito melhor, traz espaço de carro pequeno, motor 1.6, acabamento pobre e uma guitarra no porta-malas, que na verdade vale bem mais que o próprio carro.

Donos

A prova de que o Gol Rolling Stones é o carro mais rápido do mundo

Quem tem um Gol gosta de contar histórias com vericidade igual aos causos de pescador sobre seu carro. Basicamente, a venda de Gol no Brasil se deve a estas pessoas, já que o resto da população não quer este carro nem de graça, exceto as pessoas que precisam se virar de Pop 100, OF-1722 ou bicicreta.

Gol não é marca, muito menos carro, sua vadia!!!111

Com cerca de 5 milhões de donos Braçil afora, encontramos diversos perfis de donos de Gol:

463% fizeram sacrifícios para comprar um Gol: deixou de comprar comida para o cachorro, calcinha nova para a mulher, atrasou a parcela do aluguel, passou a viver só de macarrão instantâneo e tubaína Del Rey e entrou no SPC por não pagar a conta de luz.

291% ganham o carro do marido ou do pai/mãe, ou seja, praticamente todo mundo que possui Gol novo não escolheu o carro e só anda para não constranger o familiar.

238% compram Gol G5 0km iludidas pela fama de resistência que a VW tinha nos tempos do Fusca.

237% tiveram problemas com o motor VHT 1.0.

171% são legítimos vileiros portadores de Oakley.

157% usam seu Gol APzão fuçadasso em rachas e arrancadas, legalizados ou não.

133% de um carro velho de entrada, dos quais:

• 56% trouxe um Fusca, Brasilia ou Fox para dar entrada num Gol e pagar em 56 parcelas com juros ótimos (para o banco)


• 44% deu sedans de tiozão como Del Rey, Premio ou Chevette e preferiram comprar um Gol que, apesar de ser bem mais lixo, passa melhor impressão à sociedade.


• 25% teve que vender dois ou três carros para comprar um Gol 1.0 a vista


• 8% vendeu velhos carrinhos de brinquedo para conseguir comprar um Gol

98% lotam o carro de som, muitas vezes excedendo o limite de capacidade de carga do Gol.

89% bateu no dia seguinte (alegria de pobre dura pouco…).

77% dos donos teve que trocar os faróis e os pneus após três dias.

69% transam dentro do carro pra não pagar motel.

52% falam mal de quem tem Celta, Palio, Ka e Uno.

44% andam de pneus carecas.

3% lavam o Gol.

1% teria condições de comprar outro carro.

Verdades

Até a polícia se rende aos Gol AP rebaixados

• O estepe do Gol à álcool não caberia no compartimento do motor, por conta do segundo carburador. Mas uma concessionária conseguiu, virando o estepe de cabeça para baixo! Wolfgang Sauer, então presidente da VW, xingou a família toda do mecânico que lhe informou isso...


• Na época do lançamento do Gol GT (1984), dois jornalistas bateram unidades destinadas à imprensa. Não era só o esbanjamento de potência do forte 1.8: os freios eram ruins, mesmo.


• Segundo o DataFoda-Se, 73% dos donos instalam logotipos da Audi em várias partes do veículo, inclusive nas maçanetas, nas janelas, no escapamento e entre os pedais.


• O Gol prova que brasileiro não gosta de carro porra nenhuma, pois mesmo sendo tão ruim, vende pra caralho e é um dos mais fáceis de passar pra frente. Brasileiro gosta mesmo é de merda.


• O Gol também é o carro mais amado pelos ladrões.


• O Gol BX é tão lento, mas tão lento, que até os caminhoneiros pedem passagem!

Repare: lixo na calçada! Que gente mais mal-educada!

• Ainda tem gente que diz que o Gol é barato… não passam de burros, por esse carro não vale nem um quinto do seu valor na loja.


• O câmbio do Gol é igual ao de trator, limitado a 10 km/h por marcha.


• Se você estiver quebrado, saiba que o Gol serve de pagamento na conta da maioria dos botecos do Brasil.


• A maior diversão dos APzeiros é dar benga em carros importados... Na reta, pois na curva eles sempre acabam perdendo o controle.


• O Gol GTi foi o primeiro caixote de feira realmente esportivo no Brasil.


• 93% dos acidentes e infrações no Brasil são causados pelo Gol, na maioria brancos, com calota de Marea, calhas e placa do Rio de Janeiro.


• Apesar de custar o mesmo que um chiclete do Paraguai, o carro tinha um valor de revenda altíssimo, você poderia trocá-lo por qualquer outra porcaria.


• O Gol rachar no meio é tão certo quanto a morte.


• A possibilidade de sobreviver a um acidente com um Gol é a mesma de alguém vencer Chuck Norris.

E se for um Gol Dacon conversível, rachar ao meio fica muito mais certo!

• O DETRAN de Santa Catarina que autuou o Gol Rolling Stones por andar a 4800 km/h suspendeu a multa, por que ninguém acreditou que um Gol chegasse a tanto. Poucos sabem, mas um incêndio tomou conta da pista.

• Arranhar a pintura do Gol dá Perda Total, pois com R$ 50,00, um clipe de papel e um elástico de dedo, você consegue fácil outro Gol, enquanto a funilaria ficaria em R$ 55,00


• Se você vive em favelas, repare: num Gol sempre estarão no minimo cinco homens suados, se achando os fodalhões só por escutar rap.

“CAPOTA! CAPOTA! CAPOTA!”

• O Gol CHT pode atingir a incrivel velocidade de 180 km/h (em queda livre, obviamente).


• Todos os Need For Speed possuem como carro secreto o Gol Rolling Stones. Um dos poucos que conseguiu desbloquear o carro foi Ciro Bottini (que beleza!)


• O Gol é tão complexo que com 1 barbante e 40 cm de arame farpado, você faz uma revisão geral.

É proibido chavear um Gol!!!

• Você pode achar a manutenção do Gol barata, mas na verdade, são as peças que não valem nada.


• A suspensão do Gol é a mesma dos carrinhos de controle remoto.


• As versões pé-de-boi do Gol vinham com pedras revestidas de tecido no lugar dos bancos. O encosto de cabeça era um tejolo.


• Na primeira página do manual do Gol está anexado a oração do Pai Nosso, e possui os números da assistências técnicas: 190, 192 e 193.

Kamikazeeee!!!!!

• O Gol Vintage é a maior trollagem da Volkswagen no Brasil, cobrando mais de R$ 52.000 num carrinho 1.6 que como diferencial tem uma pintura que qualquer dono e alfissina consegue fazer, e uma guitarra que você pode encontrar em qualquer loja de instrumentos meia-boca. Ainda bem que só 30 grandes trouxas caíram na cilada.


• Os manolos que colocam aquele xenon maldito de R$ 49,99 sempre ficam com a bateria arriada quando param a quinquilharia no semáforo. Aí tem que dar aquele tranco rápido ou recorrer a chupeta, ou até mesmo os dois ao mesmo tempo, fazendo uma chupeta para conseguir um tranco (se é que me entendem).


• Eles precisam desligar o carro (??) no sinal vermelho, porque o pobre quis um carro 1.6 para se aparecer para as piriguetes, aí coloca R$ 5,00 de gasolina e tem que durar a semana toda.


• É comum tirar as molas e fazer o carro bater em todos os buracos da favela até o carro rachar no meio (o que ocorre sempre).


• Os vileiros adoram encher o carro de marmanjo e sair da favela pra dar uma volta nos centros, achando que de todos os carros da rua (Civics, Fusion, Sonatas, Jettas, Focus, Corollas, Volvos, Land Rovers, etc...), seu Gol 1.0 branco com parachoques pretos, socado, com orbitais 17" e tocando "Vem Pro Cabaré" no último volume é o que as garotas estão achando o mais foda.

Um dos maiores lixos que rodam pelo Brasil…

Propositalmente não incluímos uma foto de Gol sequer com Orbital; você há de concordar que ela está manjada! (ou não)