O ato de criticar não é tão simples quanto parece. Da nossa fala podem sair inúmeras palavras, muitas delas constrangedoras, mas acredito que deva existir conhecimento diante da análise. Se não tenho olhar amplo sobre determinado assunto melhor buscá-lo e comentá-lo posteriormente do que explicar no momento a certeza de algo que não se tem.
Esse post surge como um desabafo na verdade. Estava assistindo uma aula e eis que um professor propaga determinada opinião sobre aquilo que perceptivelmente dava pra notar que não sabia nada do assunto.
Acusar alguém de terrorismo é algo grave. Depois de tudo que aconteceu no dia 11 de setembro nos Estados Unidos o controle sobre as pessoas e a vigilância aumentaram consideravelmente, e o preconceito então contra religião mulçumana nem se fala.
Durante as últimas eleições presidenciais de nosso país, Dilma Roussef foi qualificada como terrorista por alguns meios e propagandas políticas. Sem contexto, parece que as pessoas que se defenderam na época da ditadura militar ou lutaram por outro modo de governo foram acusadas de morte por simples diversão.
Levando a análise da crítica para outros meios, como Facebook, por exemplo, percebo como os internautas propagam opiniões e não refletem sobre o fim de determinada frase. No último domingo, houve a Parada Gay em Feira de Santana e um colega disse que era um nojo o que estava acontecendo por meios das redes sociais. Em poucos minutos, varias pessoas questionaram a frase e ele respondeu “o Facebook foi feito para postar pensamentos e esse é o meu, tenho direito”.
Claro que tudo vai cair no ponto do politicamente correto. Se você não gosta de gays vai querer expressar isso, mas esse direito acaba atingindo o direito do outro de ser livre e ter a opção sexual que deseja. Então até que ponto podemos opinar na internet?
Também vejo o lado positivo dos questionamentos. Afinal, quando este garoto, por exemplo, expõem uma frase preconceituosa acaba causando uma discussão onde pessoas de diferentes culturas e ponto de vistas sociais se cruzam e muitas vezes, produzem algo benéfico, claro quando não vira briga. Geralmente é mais difícil ter desentendimentos no Facebook porque você está lidando com “amigos”, diferente do Twitter onde qualquer um pode visualizar seu comentário e proporcionar discussões maiores, que às vezes chegam até a nível nacional.
E você já aconteceu de falar algo e depois surgirem vários comentários por causa de uma frase no lugar errado? Relate para nós! Vamos promover a discussão do bem.