Conheçam o “assassino do Golf preto”

Nome: Ricardo Neis; idade: 47 anos; reside em Porto Alegre/RS e é funcionário do Banco Central. É casado e tem um filho de 15 anos. Poderia ser apenas mais um na multidão. Poderia, mas…

Sim meus caros leitores, isso não é montagem: foi real ! (reprodução YouTube)

O que passava na cabeça desse louco a ponto de fazer tamanha atrocidade? Stress? Crise da “meia idade”? instinto assassino? Talvez tudo isso e mais alguma coisa! Uma pessoa como esta que faz algo do tipo não ama a própria vida, fato!

Vejam o que ele diz ao se apresentar ao Ministério Publico:

-"Eu estava passando com meu filho ali e fui agredido pelos ciclistas. (os ciclistas não iriam agredir uma pessoa atoa) Estou tremendamente transtornado com tudo o que aconteceu. Lamento muito o que aconteceu com eles (ciclistas) todos, mas eu não tive outra alternativa (alternativas ele tinha, mas se ego machista não deixou que ele “baixasse a bola”, ainda mais “protegido com sua armadura negra”). Eu estava sendo agredido, eles quebraram o retrovisor, tive que fazer isso." (que bela desculpa de covarde!)

Questionado sobre porque fugiu do local, Neis respondeu: "se eu ficasse lá, seria linchado". (se não tivesse feito este atentado ele não estaria com o “c… na mão” nesta hora…) "Eu estou chocado, não consigo dormir", (pensasse mais de duas vezes antes de cometer esta tentativa de assassinato!) afirmou. Ele disse ainda que não abandonou o carro, encontrado no dia seguinte pela polícia. Segundo Neis, ele deixou os documentos no veículo

“Eu tive que fazer isso”, "se eu ficasse lá, seria linchado". diz Ricardo Neis a imprensa.

Pra quem pegou o assunto pela metade ou ainda não sabe do que se trata, esta pessoa (???) atropelou cerca de 20 ciclistas em uma manifestação do Massa Crítica (Clique aqui para ver nosso post sobre o assunto).Perguntado a EPTC, Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre, a mesma diz não ter recebido nenhuma solicitação de apoio a manifestação, mas segundos os ciclistas e organizadores da Massa Crítica, vários ofícios foram enviados junto a EPTC, todos sem resposta (bonito hein! não atenderam os ciclistas e ainda querem jogar a responsabilidade pra cima deles!!! Que feio hein gauchada!) Vários comentários no blog e em sites de relacionamentos mostraram que muitas pessoas ficaram estarrecidas com o ocorrido, e boa parte não acreditava que o monstro cidadão da foto teria punição.

Pois bem: Na noite do dia 28 de Fevereiro, o Ministério Público do Rio Grande do Sul enviou à Justiça um pedido para a prisão preventiva de Neis. A decisão foi tomada após os promotores Lúcia Helena Callegari e Eugênio Paes Amorim tomarem conhecimento do histórico de infrações de Neis, que inclui faltas graves, como dirigir na contramão, somadas aos atropelamentos. (é uma pessoa altamente perigosa, e uma pessoa desse tipo não deveria ne, chegar perto de um carro!)

Um dos sobreviventes do “assassino do Golf preto”

Agora uma curiosidade: depois de os promotores pedirem a prisão preventiva, a Policia Civil, mais precisamente a divisão de crimes de transito, liderada pelo delegado Gilberto Montenegro, também pediu a prisão preventiva de Neis. Ele só pediu a prisão depois de ouvir as duas partes envolvidas: “-Só tínhamos a versão dos ciclistas e precisávamos ouvir o atropelador. Estipulamos um período e ele se apresentou. Munido do depoimento dele, tivemos condições de formular o pedido completo, baseado em todos os lados.”, segundo Montenegro. O resultado disso é que o MP gaúcho e a Polícia acabaram por “trocar farpas”, e alguns membros dentro da polícia afirmam que os promotores “só querem aparecer” diante da repercussão do caso. Pode essa ?!? O.o*

Mas o que importa é que, mesmo com esta troca de farpas, a juíza Rosane Ramos de Oliveira Michels, da Vara do Júri de Porto Alegre decretou a prisão preventiva do acusado na noite do dia primeiro de março.

Ciclistas param bicicletas em frente o Palácio da Polícia, na capital gaúcha

E não para por ai: o louco revoltado cidadão que provocou o acidente tentou se internar em uma clínica psiquiátrica de Porto Alegre, mas não conseguiu devido a falta de vagas no hospital. (seria uma tentativa de fugir de ser preso???) Até o fechamento do inquérito, que costuma durar 30 dias, o acusado continuará solto (coitado dele se aparecer na rua…)

Algumas bicicletas retorcidas no asfalto (acima) e o Golf preto encontrado a alguns quilômetros do local do ocorrido (abaixo)

Nota do editor: me digam: não é de ficar puto da cara ao ver um órgão público simplesmente ignorar vários pedidos de escolta para o Massa Crítica e depois de uma tragédia o mesmo querer botar no c… dos ciclistas alegando que o órgão não foi avisado? Ah dá um tempo! Até quando a bicicleta será vista apenas como um “brinquedo”?

Muitos vão botar a culpa nos governantes e talz, o que é típico do brasileiro infelizmente, mas certas coisas nós mesmos podemos fazer, como um gesto de boa vontade e de mais educação, mesmo que a outra parte seja um barril de ignorância"! O cidadão, se é que se pode chama-lo assim, logo mostra que tem certa insegurança (ou como diria uma garota nos comentários do outro post, devia ter o “membro” pequeno), e assim querer “pagar de fodão” em outras áreas, com sua infalível tática da brutalidade, como visto a pouco.

Pessoas assim não poderiam sequer chegar perto de um automóvel! Pela idade poderíamos afirmar que talvez esteja sofrendo da chamada “crise da meia idade”, onde algumas pessoas não aceitam que estão envelhecendo e acabam fazendo coisas que não seria algo comum para pessoas da mesma idade, como por exemplo se tornar um emo (nada contra os emos, que fique claro) ou um assassino em potencial.

Já pelo lado “automotivo”, o Golf, que atualmente já é considerado “carro de malako” agora está sendo chamado de  “carro de assassino”! É mole ou quer mais ?!?! (não deu pra postar a montagem que fizeram, mas teremos mais um post sobre o assunto)

Fontes: Zero Hora; Terra.com.br; UOL noticias; Gazeta do Sul e eBand Fotos: Fernando Gomes e Ricardo Duarte/Zero Hora; Tárlis Schneider/Agência Freelancer

Foto montagem, texto e edição : Kiko Molinari Originals®