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Em um acesso de indignação, decidi partir para a ignorância ao lembrar-me de que existe um jornal em Três Passos (minha cidade natal), chamado Sota & Sotaf (coloquei o nome ao contrário porque eu não faço propaganda de graça, eu quero money, meu bem), que tem uma área chamada "Perfil". Olha aqui: minha mãe, todas as amigas da minha mãe, minhas vizinhas, as moças que passam na rua, 8 pretendentes a namorada minhas (não namorei nenhuma, obviamente), o tio catador de papelão, o cara que vende bolachas na esquina, a tia que vende verduras no mercado - enfim, todo mundo nessa cidade já foi entrevistado para o Perfil do Sota & Sotaf, menos eu. Todo mundo. Sem exceções. E eu tô incluindo nisso a mulher que fica lavando a calçada na avenida perto do final de semana.
Como eu percebi que ninguém no jornal vai tomar uma atitude e cordialmente me convidar a responder a tais questões, decidi apropriar-me delas e respondê-las por mim mesmo. Afinal de contas, devo lembrá-los que este blog é meu e posto o que eu quiser nele.
O que eu quiser.
Sim. Estou postando uma entrevista comigo mesmo.
E DAÍ?
Bem, vamos lá.
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Fabio Rücker Brust
Local e data de nascimento: Na lindíssima cidade de Três Passos - Rio Grande do Sul (tchê), no maravilhoso, cheio de Sol e divino dia de 22 de Setembro do glorioso ano de 1992
Signo: Virgem, quase Libra (ou qualquer que seja o signo que venha depois de virgem, já que eu nasci no último dia dele e sou quase o signo seguinte)
Profissão: Escritor de sucesso internacional (vencedor do prêmio Jabuti e do prêmio Nobel de Literatura no ano de 2010, pelo aclamado "Agora eu Morro", que permaneceu em #1 na lista de mais vendidos do The New York Times por 11 semanas seguidas) e estudante de Produção Editorial (o curso mais edificante de todos os existentes na área da Comunicação Social)
Residência: Moro em Santa Maria, o apogeu universitário do estado do Rio Grande do Sul (um vórtice gravitacional de mulheres bonitas, por sinal)
Definição de si: Alguém que não tem alguns parafusos na cabeça, obcecado por seguidores em seu blog e twitter (sendo que não tem muitos em nenhum dos dois), que tinha apelido esquisito quando era menor (melhor não comentar).
Filosofia de vida: "Nem tudo que reluz é ouro.". Tocante.
Mania: Quando eu era pequeno, eu tinha uma mania bem nojenta que não vou citar. Atualmente, tenho mania de roer os cantos dos dedos, o que é ao mesmo tempo nojento e estranhamente interessante. Hum.
Na bolsa de uma mulher, não pode faltar: Ah... então é por isso que a maior parte das entrevistas de Perfil desse jornal era com mulheres... HE HE
Bebida: Leite... em um copo BEM sujo.
Comida: Scargot ao molho madeira com sobremesa de caviar importado. Nah, pizza mesmo.
Cor: Perguntar que cor é a minha preferida vai fazer alguma diferença na vida de alguém? LOL, claro que sim! Amarelo, óbvio.
Número: 33, pela sua evidente carga simbólica e metafísica.
Animal: Leão, porque eu sempre achei esse um dos bichos mais machos que existe. Tirando o fato de que também existem leoas, e elas são fêmeas, mas isso não vem ao caso.
Flor: Ok, melhor não responder que a minha flor preferida é rosa.
Perfume: One Million by Paco Rabanne. Comprado no Uruguai, que é uma pechincha! *joínha*
Ator: Nicolas Cage, porque ele se parece com meu pai. E, um dia, vou me parecer com ele. Ó Deus.
Atriz: Natalie Portman, aquela LINDA
Cantor: Edward Maya, uma das únicas pessoas que eu sigo no twitter por vontade própria (e que não me segue em retribuição)
Cantora: Aí já não sei direito. Digamos... ah, nem ideia.
Uma cidade: Dubai. Nova York. Hong Kong. Bangkok. Afinal, porque essa pergunta, mesmo?
Livro: "Agora eu Morro", do ótimo Fabio Brust. Recomendo hein!
Filme: "Quem quer ser um milionário?". É tri, po. E daí que gosto de um romancezinho?
Homem bonito: Fala sério. Tô começando a me arrepender de ter começado isso.
Mulher bonita: Natalie Portman, aquela LINDA [2]
Personalidade que admira: Pode ser a mim mesmo? HAHA mentira, George Orwell. Ele é foda. *joínha*
O supérfluo indispensável: Sempre me perguntei o que essa pergunta quer dizer. Uma coisa supérflua pode ser indispensável? Como algo indispensável pode ser supérfluo, se é indispensável? Certamente ele não seria realmente supérfluo se FOSSE indispensável e vice-versa. Abstenho-me de responder.
Hobby: Nadar nu na praia.
Um sonho: transformar todos os meus livros em filmes, me tornar uma celebridade mundial e criador de concepções e mentalidades. Com o tempo, eu conseguiria controlar uma grande parte da massa mundial de pessoas e acabaria tendo um pequeno exército em meu poder, que eu utilizaria para conquistar os restantes e eliminar os rebeldes, até que eu domine o MUNDO! Mas até lá, eu me contento com um Lamborghini Gallardo SE.
Estilo: Ahm... nem ideia.
Qualidade: Ah, bem, todas né.
Defeito: Memória curta. Hein?
Família: Aquela galera com quem eu como churrasco todos os domingos e que me incomodam até hoje pela fita de quando eu era recém-nascido, estava no colo da minha mãe e fiz cocô no chão, e ela limpou minha bunda com a blusa. Valeu ae galera. Amo vocêis.
Deus: Acho que eu não sirvo para responder a esse questionário...
Cidade onde mora: É um vórtice gravitacional para onde vêm todas as moças lindas do Rio Grande do Sul, deixando as feias para trás. Santa Maria é o apogeu e antro universitário onde todos são lindos e maravilhosos e eu vivo no submundo underground da comunicação. É ótimo.
Mensagem: Não consigo lembrar de nenhuma, agora. Sério.
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De qualquer maneira, depois desse post péssimo, queria deixar um link para uma entrevista que eu fiz!
Entra aque!