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Friday, July 22, 2011

Dono do Porsche do acidente em SP “acelerou por medo”







O engenheiro Marcelo Malvio de Lima, 36 anos, que esteve envolvido em acidente que tirou a vida de Carolina Menezes Cintra Santos, advogada de 28 anos, alegou não estar bêbado ao volante do seu Porsche 911 Turbo (997 Mk II), que atingiu o Hyundai Tucson da vítima no último dia 9.




O acidente ocorreu no Itaim Bibi, zona oeste da capital São Paulo (SP). Além de negar embriaguez, Marcelo afirma que que acelerou quando estava num semáforo da rua Tabapuã porque teve medo de ser assaltado ao ver duas "pessoas estranhas", negando que estivesse em alta velocidade.









A velocidade estimada do Porsche no momento da colisão era de 150 km/h. Vale lembrar que a advogada havia furado o sinal vermelho, porém em baixa velocidade.




Para o delegado do 15º DP, Paul Henry Verduraz, "o depoimento não muda a convicção de que ele deve ser mandado para júri popular". Marcelo pagou fiança de R$ 300 000 e não chegou a ficar preso.




Na noite do acidente, Marcelo jantou num restaurante junto com uma amiga e dividiram uma garrafa de vinho que não foi totalmente consumida. Depois deixou-a em casa e seguiu para uma lanchonete. No tal semáforo entre as ruas João Cachoeira e Tabapuã, disse ter visto estas duas pessoas, acelerou e o resto você sabe.









Marcelo alegou estar pouco acima dos 60 km/h permitidos. Embora o engenheiro não tenha sido submetido ao teste do bafômetro, testemunhas afirmaram que ele estava alcoolizado. Talvez por sua primeira reação, telefonar para um amigo advogado. Ele não procurou saber detalhes das possíveis vítimas do acidente.





Zero quilômetro, o Porsche 911 Turbo custa R$ 749 000. O modelo de Marcelo foi adquirido um mês antes do acidente e faltavam quatro parcelas de R$ 80 mil para quitá-lo. Assim como muitos esportivos caríssimos, o Porsche não tinha seguro e registrava uma multa por excesso de velocidade - trafegava a 86 km/h numa via de 80 km/h.





Segundo o advogado Celso Vilardi, "ele está abalado (chegou a chorar no depoimento), é trabalhador e não saiu à rua para matar ninguém".
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