Bom meus amigos e leitores do BA, depois de alguns acontecimentos no mundo, muitos dizem ser o “sinal dos tempos”, avisando que o “prazo de validade” do mundo é dezembro de 2012. Bom, quanto isso pode ser coincidência ou não, mas reparei que no mundo automotivo muitas coisas que pareciam improváveis estão acontecendo.
Sendo assim, selecionei 10 tópicos que mostram que o “fim do mundo automotivo” talvez esteja próximo. Vamos ao nosso “Top 10”:
Ferrari FF
Para muitos fãs da marca, Ferrari que se preze tem que ter motor V8 ou V12, ser um “bicho bravo” de guiar e nem ter certos “mimos”, como direção hidráulica e até mesmo rádio (no caso da F40, considerada a “última Ferrari de macho”, nem maçanetas para abrir a porta por dentro existiam, mas apenas uma cordinha e nada mais!). Ver a nova Ferrari FF é praticamente o “fim dos tempos”: seu desenho segue a linha “shooting brake” (que eram cupês transformados em pequenas peruas para transportar armas de caça, isso na década de 1960, salvo engano), e tração integral, algo que praticamente nunca iria existir em uma Ferrari! Mas olha ela aí… E foi lançada em 2011 ainda por cima. Coincidência???
A título de curiosidade: a Ferrari já havia “quebrado as tradições” há um bom tempo, fazendo carros que fugiam às “regras” da empresa. Uma delas, só pra servir como exemplo, era a 512BB (Berlinetta Boxer), onde seu motor era um 12 cilindros boxer de 5 litros. Como os motores boxer levavam a referência a Porsche, a Ferrari chamou esse motor de “V12 180°”, só para despistar. Vai entender essa! O.o*
Marcas de carros tradicionais “Made in China”
Depois daquela crise de 2008, muitas marcas famosas acabaram por desaparecer ou foram vendidas para empresários chineses. Hoje, pra citar de exemplo, você pode comprar um Rover ou um MG, carros com a tradicional “qualidade inglesa” e encontrar na plaquinha de identificação a inscrição “Made in China”! Muitos dizem já terem visto alguns BMW feitos lá rodando no Brasil. Imagina a cena: um manolo pagando de fodão numa BMW feita na China… Seria “TENSO” O.o* não???
Invasão de SUV´s
Antigamente, marcas premium como BMW, Audi, Mercedes-Benz e afins não tinham a menor noção ou pretensão de construir um SUV, até que a Mercedes-Benz “reabriu” caminho com o então lançamento da Classe M em 1997 (quando digo reabrir caminho, é porquê quem iniciou isso tudo foi a Lamborghini com seu utilitário LM002, em meados de 1986). Hoje marcas como Honda, Nissan, Volkswagen (que antes só fazia carros de passeio e alguns utilitários leves), BMW, Audi, Cadillac (carros de luxo e esportivos) e até mesmo a Porsche (fabricante de esportivos) aderiram a onda dos SUV´s.
Muitos já dizem que a Bentley e até a Ferrari estariam estudando a criação de seus SUV´s, sendo a Ferrari a mais adiantada nas pesquisas (até tu, Ferrari?!?!? O.o*)! Fora isso, as ruas brasileiras tem recebido muitos SUV´s, mostrando que o brasileiro tem ampliado o leque de opções, antes limitados a carros de passeio e pick-ups. Mas isso causa um efeito colateral: por terem um porte um pouco maior que os carros de passeio, muita gente acaba “se impondo” no transito, bem no estilo “sai da frente, eu tenho um SUV!”, e o resultado acho que muitos já devem saber…
Muitos já dizem que a Bentley e até a Ferrari estariam estudando a criação de seus SUV´s, sendo a Ferrari a mais adiantada nas pesquisas (até tu, Ferrari?!?!? O.o*)! Fora isso, as ruas brasileiras tem recebido muitos SUV´s, mostrando que o brasileiro tem ampliado o leque de opções, antes limitados a carros de passeio e pick-ups. Mas isso causa um efeito colateral: por terem um porte um pouco maior que os carros de passeio, muita gente acaba “se impondo” no transito, bem no estilo “sai da frente, eu tenho um SUV!”, e o resultado acho que muitos já devem saber…
Compactos/Populares “Premium”
Os mais antigos ou os auto entusiastas de plantão devem se lembrar do surgimento do Morris Minor (ou simplesmente “Mini”): foi uma revolução no setor automotivo introduzindo novos conceitos, tais como carroceria hatchback, motor transversal e tração dianteira. Um pouco antes surgia o Fusca, também revolucionário por usar um tipo diferente de motor, o boxer. Em ambos a sua montagem era fácil e sua manutenção muito baixa, o que garantiu milhões de unidades de ambos.
Próximo do ano 2000 estes modelos retornam as ruas, com desenho retrô e muitas evoluções tecnológicas, mas o atrativo principal dos primeiros modelos, o preço, já não fazia parte dos atrativos dos “populares do novo século”. Ainda assim chega a ser sucesso de vendas em alguns países, tanto é que a Audi não quer perder sua fatia do bolo, inserindo no mercado o A1. Marcas de elite querendo agradar a “classe média”? Sei não…
Carros Elétricos
Todos os anos, muita gente vem dizer que os estoques de petróleo estão se esgotando (mas sempre aparece um poço perdido em algum lugar no mundo, “FATO”), e dizem que a nova onda serão os carros elétricos. Aqui no Brasil essa história existe desde o fim da década de 1960, tanto é que o país foi o “pioneiro” no desenvolvimento do álcool combustível (hoje mais conhecido como Etanol), mas essa é uma outra história. Já com os carros elétricos, eles surgiram pouco tempo depois do aparecimento do que é considerado o primeiro automóvel do mundo, o Daimler 1886, durando algum tempo depois.
Em 1996, a Chevrolet criou seu modelo elétrico, o EV-1. Mas pouco tempo depois, esse modelo foi recolhido pelo seu fabricante, sem motivo aparente, que destruiu 169 unidades do EV1, transformando-os cubos de lata (pressão dos fabricantes de combustível fóssil? talvez...). Hoje, marcas japonesas como a Mitsubishi estão investindo mais em pesquisas/construção de veículos elétricos, chegando ao ponto de extinguir algumas subsidiárias como a RallyArt, desenvolvedora dos míticos Lancer e Pajero EVO de rally. Histerismo “elétrico”? O.o*
Extinção de marcas conhecidas
A tal crise de 2008 já havia passado, mas até hoje tem marcas que estão desaparecendo do mercado, como Oldsmobile, Mercury, Pontiac e Daewoo, esta última incorporada pela GM, que curiosamente se desfez da Saturn e quase ”joga pela janela” a alemã Opel, retomando seu controle depois da turbulência da crise. Mas uma marca em especial, pelo menos para os fãs de esportivos e de Rally, é a RallyArt, divisão esportiva da Mitsubishi que foi extinta para concentrar os estudos nos carros elétricos da marca, já comentado no tópico acima. Com isso, um dos mais famosos carros de rally da atualidade deixará de existir, o Lancer EVO. Segundo a fábrica, o modelo atual sobrevive até 2012, podendo seguir outros caminhos depois disso (extinção, 2012… isso começa a me dar medo!!! O.O*).
Carros “Jurássicos”
Quando se falam em “jurássicos”, muitos vão lembrar da velha Kombi, mas também fazem parte deste time modelos como o Mille, Classic, Gol G4, Parati, Astra, Golf e outros mais (que não são tão velhos assim, mas já estão fazendo “hora extra”). Já comentaram que a Kombi duraria até 2014 e que até lá receberia ABS e Air Bag (!!!). Muitos dizem que o mundo acaba em 2012, então a Kombi, pelo menos no Brasil seria o “último dinossauro” até a destruição da p**** toda (O.o*)!
Gasolina acima de R$ 3,00
Pare e pense: em um país que se julga auto-suficiente em petróleo e tem produção recorde de cana de açúcar, porquê o preço da gasolina está passando da barreira dos R$ 3,00 e o etanol beirando esse valor ?!?!? Ganancia dos usineiros? “Falta” de petróleo? Alta demanda? Realmente eu não sei, mas sei que hoje quem tem um carro está pensando até dez vezes antes de utilizar seu veículo. Até os motociclistas estão sentindo o efeito disso (e olha que motos gastam muito menos combustível que um carro). Daqui a pouco vai ter gente começando a andar de bike ou a pé!
Carros “descartáveis”
Antigamente quando se comprava um carro, os valores eram altíssimos e os mesmos duravam um bom tempo. Hoje, com as facilidades de crédito, está mais fácil de se conseguir um carro (mesmo com preços lá em cima, mas ainda assim um pouco mais baixos que antigamente). Mas e quanto a durabilidade? Hoje os carros parecem ser feitos de plástico e pouco duráveis. Antes os carros vinham cheio de cromados e peças metálicas, mas hoje o que impera é o plástico, tanto dentro quanto fora do veículo. Redução de peso? Talvez, mas a durabilidade de certas peças fazem com que a manutenção de certos carros se tornem inviáveis, a ponto de mandar um carro inteiro para o lixo (ou reciclagem, como queiram).
Voltando a usar “carroças”
No dia 12 de maio surgiu a notícia que o governo pretende dificultar as importações de automóveis e autopeças, incluindo dos países do Mercosul. Segundo o governo, esta é uma medida que impede a competitividade dos fabricantes locais, aliado a valorização do Real frente ao Dólar e ao aumento das importações. Isso afetaria os proprietários de carros importados, em sua maioria fabricado em países do Mercosul, já que suas peças, também importadas, ficariam mais caras e, mesmo que se dê para comprar as peças ou carros, os mesmo seriam “barrados” por até 60 dias na aduana (link da notícia aqui).
Isso poderia ser um bom incentivo aos poucos fabricantes realmente brasileiros (como a Lobini e Chamonix, esta última uma fabricante de réplicas de Porsche antigos), mas acabaríamos voltando no tempo, mais precisamente na década de 1980, onde quem quisesse um carro “diferente” acabava por comprar um “fora de série” nacional, já que as importações de carros eram proibitivas, financeiramente falando (isso pode render um post, só com este assunto…).
Bom pessoal, é isso! Muitos podem achar isso uma paranóia, já outros podem achar uma certa dose de humor negro neste conteúdo. Quer saber? Comente ai!
Fotos: Kiko Molinari Originals®, www.ev1.org, callbeti.blogspot.com e Divulgação.
Texto, edição e montagem : Kiko Molinari Originals®