A mania de alterar automóveis que explodiu nos anos 2000 trouxe à tona alguns modismos de mau-gosto. Vamos tratar da remoção de logotipos...
Toda montadora tem a liberdade de inserir (ou não) os logotipos que identifiquem seus carros: marca, nome, versão, motorização. Em alguns casos, como nas atuais Ferrari, o nome do carro não vem estampado na carroceria. No Brasil, quase sempre é omitido que determinado carro tem motor 1.0. Outras montadoras apelam demais, como Ford e Volkswagen, que citam os nomes do EcoSport e da Saveiro Cross nos quatro cantos do veículo.
Mas voltemos ao tema do título: o tuning extreme (no qual fica difícil reconhecer o veículo original) originou a moda de remover a logotipagem de marca. Em pouco tempo a tendência se espalhou para outras categorias, como a DUB, de modificações externas bem mais discretas.
Pensemos: para quem faz um tuning total de carroceria, é até interessante ocultar a “identidade” do carro. Mas... para quê remover estes emblemas nos carros mais originais? Logo nestes tempos em que os carros estão se tornando tão iguais?
Remover um emblema não faz muito sentido: pode danificar a pintura da região onde havia a identificação (a não ser que o serviço seja bem-feito), não dá ar de status, nem um chamariz a mais. E caso o proprietário se arrependa, pode preparar o bolso, pois a logotipagem não é tão barata quanto se possa supor, dependendo do modelo. E mais: vender um carro sem os logotipos pode fazer o valor cair, já que pode indicar que o carro foi batido e apenas o serviço para consertá-lo foi realizado.
E nem precisa falar que colocar quatro argolas no seu carrão não vai deixá-lo com cara de Audi!