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Tuesday, September 13, 2011

Verdades sobre o Chevrolet Omega

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É de matar!!!


"Carro de malandro, carro de malandro, carro de malandro intima quando vira a quina!"
Tribo da periferia sobre Chevrolet Omega


"Era um Omega 95 azul...Tô de rolê na quebrada."
Música de rap sobre Chevrolet Omega


"Opala é passado tiu!"
Manolo que acabou de trocar seu Comodoro 86 por um Omega CD 4.1


"Abissólutu!!1"
Sthéphannyh sobre Chevrolet Omega


“Todo ano eu troco pelo novo.”
Executivo sobre Chevrolet Omega


“Meu carro preferido!”
Emerson Fittipaldi sobre Chevrolet Omega Fittipaldi


“O jeito foi por GNV...”
Dono de Chevrolet Omega 4.1 desregulado


“Isso eu arrumo com meu amigo vidraceiro, ora pois!!”
Dono revoltado pela seguradora decretar perda total para seu Omega 1992 com teto solar


“Suprema, vivo ou morto você vai andar em uma... MWAHAHAHA

Dono de funerária sobre Chevrolet Suprema


“O Mega?”
Marilyn Brasil sobre Chevrolet Omega


“Preço do carro testado: Cr$ 1 350 000,00”
Revista especializada sobre Chevrolet Suprema 3.0i


“Daew mano, colabora aí com uma graninha pra encher o tanque...”
Você, batendo de porta em porta de vizinhos para completar a gasolina de seu Omega 3.0 1993




Chevrolet Omega é um sedan surgido em 1986 na Zooropa. O modelo chegou ao Brasil em 1992, substituindo o querido Chepala Opala, e causou espanto pela tecnologia e pelas características, típicas de carro de Primeiro Mundo. A produção nacional terminou anos depois; a partir de 1998 ele passou a ser trazido da Austrália. Mais recentemente houve uma interrupção de suas vendas, porém ele ressucitou em 2010 com uma leve reestilização e o sobrenome Fittipaldi.


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O primeiro Omega tinha influências no visuais no Kadett e no Ascona/Monza. Tudo nele contrastava com o que tínhamos no Opala, do design à equipamentos de segurança, passando pelos itens inéditos como o player de Compact Disc. Curiosamente, a GM projetava um sedan de luxo nacional “por fora”, mas não vingou, e chegou a trazer o Senator – bem mais tiozão – para testes.


Vauxhall Senator


O Omega começou com motores 2.0 (116 cv) e 3.0 (165 cv). Devido ao seu elevado peso, somente este segundo era indicado para empurrar a barca. Sem contar que o visual do primeiro ficava mais feio com os parachoques sem pintura – o que ocorria em Tempra, Santana, Versallies... Em contrapartida, as rodas do GLS (o 2.0) eram mais bonitas que as do CD (3.0). Os modelos 2.0 se tornaram verdadeiros micos.


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Em 1994 chegava o Omega GL, o modelo mendigo da linha (que parecia ter cortado a linha de montagem, pois não tinha conta-giros, nem cinto de segurança de três pontos atrás, e vinha com “supercalotas”). Neste mesmo ano, ele passou a integrar a Stock Car. E ganhou dois novos motores, o 2.2 com os mesmos 116 cv do 2.0, e o velho conhecido dos Opaleiros, o bom e velho 4.1, que passou por reformulações em parceria com a Lotus e atingia 168 cv. Muitos afirmam que trocar o 3.0 pelo 4.1 foi um retrocesso, mas o fato é que o velho "seis canecu" oriundo do Opalão melhorou muito a confiabilidade do Omega.


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Mas já surgia o Omega de segunda geração na Zooropa, e o modelo brasileiro ficou jogado ao tempo. As vendas, muito mais baixas, destinavam-se aos taxistas na maioria dos casos, e em 1998 ele saiu de linha, pois mantê-lo como carro de luxo da linha sairia caro (ele não tinha airbags previstos em seu projeto, por exemplo), além do público em geral preferir o Vectra, que era a sensação do momento.


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Até que a segunda geração do Omega, trazida a partir de 1998, fez sucesso, pois o carisma do sedan ainda estava em alta. Na verdade, o modelo brasileiro não era trazido da Europa, e sim da Austrália, tradição que se mantém até hoje (justamente por isso, o freio de mão fica do lado do passageiro...). Pouco tinha a ver com o Omega nacional, tinha motor V6 de 200 cv e ficou bem mais caro, tornando-se a escolha dos executivos que não viam por quê investir num BMW ou Mercedes. Infelizmente, a traseira oscilava em curvas como um carro de drifting.


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Em 2001, esta geração recebeu uma levíssima alteração: só para-choques, rodas, lanternas e grade mudaram. A alteração não chegou a revigorar o Omega, que passou por uma reestilização mais profunda já em 2003. As mudanças técnicas não chegaram fazer o sedan tender a sair de frente em curvas acentuadas, já que os miseráveis da GM não puseram sequer um controle de tração...


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O Omega ganhou nova geração em 2007, finalmente com novo motor (3.6 V6 com 254 cv) e design totalmente renovado, embora ainda conservador. Estranhamente, a tampa do porta-malas é pelada, sem revestimento! Sem contar que uma chatice congênita é ter que apertar o botão de vidro elétrico o tempo todo para baixar o vidro.


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Atualmente o Omega é vendido apenas na versão CD Fittipaldi, que trouxe ajustes para tornar a condução mais divertida: o Alloytec tec tec pulou dos 254 para 292 cavalos, o câmbio passou a ter seis marchas e houve mudanças no design. Mas o espantoso preço de R$ 128 600 não inclui DVD-Player para quem vai atrás. Ou seja, se você não quiser olhar para a paisagem, vai ter que ler jornal para se distrair.


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Donos
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Há basicamente três perfis de donos de Omega nacional:
  • Véio que fica jogando dominó na praça e milho para os pombos;

  • Senhor apressado que envenena o motor e, em alguns casos, coloca o adesivo “Teu carro é moda, Omega é foda” (no posto de gasolina);

  • Manolos que estão migrando do Opala;

E, no caso da Suprema, é dono de funerária. Quem tinha uma e não carregava caixões já deve ter trocado por outra perua menor, ou mesmo pelo próprio Omega.


Mas, depois da pandemia do Tuning, muitos trouxas quiseram transformar o velho Omega de guerra em uma máquina de rachas, o que em muitas casos deu em cagada. Sem contar que outros aproveitam para encher o carro de som, impondo a quem está do lado de fora escutar as músicas que não querem ouvir.


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Som básico de um dono de Omega


Atualmente, o gosto musical dos donos de Omega se divide da seguinte forma: 
  • 157% curtem rap nacional

  • 115% preferem hip hop

  • 96% são funkeiros

  • 88% gostam mais de pagode

  • 63% gostam de baladas românticas dos anos 1980

  • 51% são do forró

  • 14% ouvem swing

  • 2% são rockeiros

    Já os donos de Omega novos geralmente são de executivos, “o carro da diretoria”. Alguns são usados também pelo governo. Para saber se a diretoria é de responsa, basta reparar com que freqüência os Omega são trocados.


    Mas os Omegas australianos mais velhos já caíram no processo de sucateamento e manolização. Já se encontra unidades em estado deplorável na mão de tiozinhos "emergentes", que mal tem grana pra manter um Golzin. Já a manolada opta por jogar o carro no chão e instalar as maiores rodas possíveis, sem se importar com a dificuldade ao se arrastar pelas ruas e o desempenho e as frenagens do carro, que ficarão prejudicadas.


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    OH SHIT!


    Verdades
    lotus-omega1
    • Está na estrada de boa e viu um Omega preto parecendo ter um body-kit? Afaste, pois você estará prestes a ser ultrapassado pelo Lotus Omega, de motor 3.6 Turbo de 377 cv. Com o tempo de 0 a 100 km/h de 5,4 segundos, você só pode ficar tranqüilo se tiver uma Ferrari, um Porsche ou um AP aliviado...

    • Está em qualquer lugar de boa e viu um Omega preto socado com rodas de ferro e insulfilm G5 e cinco manolos a bordo? Corra, senão vão te assaltar, sequestrar, estuprar, assassinar ou tudo junto de uma vez!!

    • Todo dono de Omega Fittipaldi anda de farol alto e quer te ultrapassar a 140 km/h numa pista de 30 km/h.

    • O Omega é conhecido na Austrália como Holden VT Commodore. Por lá, ele tem versões perua e até picape de serviço!!!

    • Apesar de ser considerado uma barca, o Omega nacional é menor que um Citroën C4 Pallas.

    • Omega não tem acento!

    • A Suprema tinha grade de canil (ou se preferir, divisória de cela) no porta-malas.

    • Como você pôde observar, toda geração do Omega impressiona no início, mas depois de algum tempo todo mundo baixa o cacete no pobre sedan.

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    Suprema socadérrima para defuntos com estilo
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