
Após a segunda parada nos boxes, perdeu a liderança e a vitória para Jenson Button, da McLaren. Após a terceira, acabou superado também por Fernando Alonso, da Ferrari. Mas nem isso foi capaz de colocar água no chope do piloto, que precisava de apenas um pontinho – um décimo lugar – para levar o título com quatro provas de antecipação. A terceira posição na prova em Suzuka foi mais do que suficiente para torná-lo o bicampeão mais jovem da história da Fórmula 1.
Talvez o momento mais arriscado da corrida de Vettel tenha sido a largada, quando espremeu Button para defender a ponta e o inglês colocou duas rodas na grama. Depois da corrida, o alemão disse que não viu o inglês. Para mim, incidente de corrida – assim como foi julgado pelos comissários. O piloto da RBR só mudou de linha uma vez e o rival da McLaren sequer estava na metade de seu carro. No fim, ainda tentou pressionar Alonso para recuperar o segundo posto, mas foi advertido pela equipe para apenas administrar o resultado. Foi uma boa ordem de Christian Horner, que temia um acidente desnecessário nas últimas voltas.

A vitória ficou mesmo com Button, que deu mais uma demonstração de seu enorme talento para conservar os pneus. O inglês foi quem lidou melhor com o alto desgaste no composto macio, causado exigência das curvas de alta do circuito de Suzuka. Ele sempre ficou mais tempo na pista e conseguiu superar Vettel após a segunda parada. No fim da corrida, ele ainda acelerou para evitar a pressão de Fernando Alonso e parou o carro logo após a linha de chegada, com algum problema mecânico. Depois da bandeirada, a emblemática comemoração: junto com sua namorada, a japonesa Jessica Michibata, fizeram o W de win (vitória, em inglês) como resposta bem-humorada ao número 1 do alemão da RBR. Ele sai na frente na briga pelo vice desta temporada.

Após um bom treino classificatório, a corrida não foi das melhores para Bruno Senna. Ele saiu na nona posição, mas teve problemas na largada e ficou longe dos dez primeiros em Suzuka. O brasileiro sofreu com danos à asa dianteira no início e foi apenas o 16º. O russo Vitaly Petrov, seu companheiro, foi o nono colocado e fez dois pontos. Rubens Barrichello, da Williams, também não andou bem e foi só o 17º colocado.
Fonte: voandobaixo/
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