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Wednesday, November 26, 2008

Eu queria...




Ok. Não costumo a escrever nesse horário, nem tão pouco numa tarde chuvosa de quarta-feira, mas eu estou aqui inspirada num filme muito bonitinho que assisti tem alguns minutos.

Talvez muitos de vocês já tenham assistido, mas eu sempre com meu atraso constante para novas tecnologias, cinema e músico cumpri o meu ciclo, nesta tarde, de filmes que gostaria de assistir, já que na minha cidade ele não foi exibido nos cinemas. Será que é porque a maioria dos filmes que passam aqui são lixos americanos irrecicláveis? Não sei. Mas por via das dúvidas, acabei baixando na internet, para uso exclusivo meu e não comercialização, por favor, né.




Então, eu estava aqui refletindo sobre o pai de Juno, pareço invejosa? Não, eu só queria ter um pai compreensivo, que não se mostrasse másculo e que pelo menos conversasse comigo besteiras legais do tipo: Iaê filha, o que você fez hoje, ou quem sabe, Vamos sair para nos divertir?



Sério, eu adoro os pais de filmes, parece nome de comunidade isso... Toda família legal, tem um pai legal, que conversa, chora, ri, tem atitudes normais. Bom, talvez eu tenha nascido sem sorte mesmo, ou na família errada quem sabe. Até frases do tipo: Você fala coisas fora da realidade, ouvi ultimamente de alguém que gosto muito. Será que realmente sou assim? Esse ser alienado, fora do espaço?

É terrível quando você se sente assim. Hoje deve ser mais um dia daqueles em que me sinto deprimida por besteiras, mas as besteiras são acumulativas na minha vida. E posso ficar por anos remoendo-as como louca e pensando infinitamente o que deveria ter feito e não fiz. Séculos mais tarde me arrependo, ou então rio dessas situações, mas quando elas acontecem me aborrecem bastante.

Sabe, Juno foi legal, eu sou do tipo que não quero ter filhos, mas sei que a Juno vai ter posteriormente. Também não sou do tipo que fica com Tic Tacs o dia todo, mas frequentemente, tenho chicletes na minha bolsa estilo grunge, hippie, sei lá. Só muda a marca, mas a mania é a mesma, talvez a mania homogênea do século XXI. Acho que estou tendo uma crise de existência. Nossa era tão legal quando eu tinha um confidente para contar que não agüentava mais viver e que viver doía demais. Era engraçado, extremamente engraçado. E ele me falava: “Sua louca”.

Bom, pelo menos eu tenho alguém legal como o Paulie que me faz feliz e canta comigo músicas legais, sendo que eu não toco violão, mas baixo e ele guitarra.

Talvez um dia eu seja super feliz e não tenha problemas, mas problemas são aqueles tipos de presentes de aniversário que a gente não gosta, mas recebe. No meu caso, recebo sempre e não em dias de aniversário.

Eu queria não ver mais as imagens que me atormentam, os barulhos que me ensurdecem. Um dia, quem sabe, eu realize esse desejo utópico.
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