Nossa. Eu amo tanto viajar. É tão bom liberar a mente e estar do lado da pessoa amada. Esquecer todos os problemas e por um espaço curto de tempo ser a pessoa mais feliz do mundo. A vida me trouxe várias surpresas ultimamente, não irei citá-las, não quero citá-las, mas quero registrar momentos gloriosos de minha vida nesse pequeno blog.
Antes de tudo preciso falar que estou escrevendo nesse momento ao som de Elephant Gun, uma música que me emociona toda vez que a executo.
Antes de tudo preciso falar que estou escrevendo nesse momento ao som de Elephant Gun, uma música que me emociona toda vez que a executo.
O Avião
A primeira vez é inesquecível. Esta foi a minha primeira vez. Muito engraçada. Antes de viajar muitas pessoas tinham me comentando sobre o barulho das turbinas. Em minha mente, eram pessoas alucinadas com as mãos nos ouvidos por causa do barulho ensurdecedor. Na realidade, nada disso se confirmou. Tinha barulho, claro, mas não nesse exagero. Manobras radicais, cabeça colada na poltrona, tudo isso me fazia ter medo e expectativas. Mas nada do que eu esperava se confirmou, para falar a verdade nem a comida de avião. Para mim era um banquete, afinal a passagem é tão cara, era preciso recompensar pelo menos com uma boa alimentação, mas o que eu ingeri foi apenas guaraná e um biscoitinho salgado com recheio de queijo cheddar. Era gostoso, mas não era o banquete dos meus sonhos. Bom, a melhor parte do vôo é a chegada. Quando as rodas tocam no chão e a velocidade é sentida pelo seu corpo, e a fragilidade dos segundos dispersos naquele momento que podem ser tanto de alegria como de morte é encantadora. Simplesmente amei. Tive que agüentar algumas gozações de meu amor que ficava me observando se eu estava nervosa. Ele sorria, mas estava do meu lado para o que eu precisasse. No fim tudo deu certo, e na verdade eu fiquei com vontade de voar mais vezes. É lindo ver as nuvens por cima delas. O azul do céu pintado de pontinhos brancos que parecem algodão é realmente uma obra de arte.