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Saturday, February 28, 2009

Rir faz bem, e fazer alguém rir é melhor ainda



Ontem, tentei escrever um texto Mentira. Pensei em digitar algo para manter a freqüência do meu blog, porque estou treinando arduamente para isso. Não que seja difícil pensar. Pelo contrario, adoro pensar e transmitir o que sinto. Mas ontem não foi um dia feliz para o blog. Ele ficou vazio, sem uma nova atualização.



No entanto, eu fui para uma “festinha”. Entre aspas porque não foi bem uma festa, foi uma comemoração de aniversario de uma pessoa que eu não conhecia. Olha, não fique pensando que sou uma intrusa. Eu fui convidada, digamos que indiretamente. O meu namorado foi chamado a comparecer lá, então eu fui também né? Assim como se tivesse uma festa de uma amiga minha, ele iria comigo também. Explicado agora?



Cheguei à casa um pouco chateada porque não queria ir. Na verdade eu não gosto de ir para lugares onde não estou muito familiarizada com o ambiente e com as pessoas. Sou tímida, confesso. Mas não quero falar disso agora. Então, eu conheci o aniversariante. Um coroa, com seus mais de 45 anos vividos. E sua esposa, uma senhora super simpática que me fez sorrir bastante. Eu pensando que a noite iria ser chata....



Bruno, como já estava em casa, ficou conversando com os amigos, bebendo cerveja, contando piadas (como sempre) e por final falando das histórias de seu pai. Eu não. Fiquei na cozinha, ao lado de uma mesa cheia de salgadinhos. Era só esticar um pouco o braço e ataca-los a hora que eu quisesse. Mas não fiquei lá por causa disso, calma.



Eu fiquei sentada ao lado de duas pessoas. Uma eu já conhecia. Luciane, uma garota bem engraçada, sorri por qualquer besteira. E eu adoro pessoas que sorriem demais. Porque eu não acho como o Graciliano Ramos, que quem sorri demais é besta. (Acho que foi

ele quem disse isso, mas não vou te dar certeza, então fique aí na dúvida). Pelo contrario. Quem ri muito é porque tem boas histórias para contar. Se aproveite o máximo delas.



Fiquei próxima também a senhora esposa do aniversariante, o nome dela é Madalena, carinhosamente chamada de Madah pelos filhos. Ela contou um pouco de sua vida. E o que mais me chamou atenção foi ela falar do marido. Em minha concepção, pessoas depois de alguns anos de casadas costumam a se distanciar, meio que, não sentir mais atração ou carinho pel@ companheir@. Mas com “Madah” foi diferente. Ela contava com um grande sorriso no rosto o prazer que ela tinha em acordar de manhã e fazer carinho no

marido. Alisar o rosto dele (e ela fazia gestos com as mãos para representar). Além de beijá-lo bastante. Contei-lhe que achava isso de magnífica importância, pois eu jamais vi uma situação dessas entre os meus pais. E para os filhos, ver os seus pais em eterno romance deve ser de um prazer insubstituível. Eu não tive sorte. Mas achei lindo ela narrar aquele fato com tanto amor, talvez, se eu não tivesse a visto contar, achasse que tudo aquilo era surreal ou mentira. Justamente por não ter convivido num ambiente como estes.



Dona “Madah” me conquistou com suas histórias. Negra, de cabelos curtos, nem gorda nem magra. Nem alta nem baixa. Óculos arredondados e com uma lente não muito espessa, ela sorria, sorria a todo o momento.



Voltei para casa com o coração explodindo de alegria. Eu realmente sou besta para estas coisas. Relação familiar é algo também que me

chama atenção. E se você me contar historias felizes,

principalmente de pais felizes, eu vou adorar. Como fiquei extasiada ao ouvir as belas frases de “Madah”.



Quero acordar com um beijo no rosto e mãos de encontro a minha face. Se for possível, que seja freqüente. Porque ando me sentindo meio carente de afeto maternal e paterno também.

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