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Wednesday, May 6, 2009

Experiência Diluída no Hopi Hari


Depois de longos dias sem postar volto com bastantes novidades. No último fim de semana passei um dia em São Paulo. Tive a oportunidade de desfrutar das fortes emoções proporcionadas pelo parque temático Hopi Hari, que fica na cidade Vinhedo, próxima da capital cerca de 40 minutos.

Eu e o meu namorado, Bruno, chegamos lá às 09h30min da manhã. Enfrentamos uma fila enorme para entrar no parque, afinal, era prolongação do feriado de 1° de maio, e as pessoas resolveram ir em busca de diversão no mesmo parque que nós.

A meu ver, tinha gente demais.

Logo que chegamos, passamos primeiro no guarda-volumes, e deixamos as nossas mochilas lá, afinal tínhamos acabado de chegar de viagem. Eu tinha vindo de Salvador e Bruno de Sampa.

O nosso primeiro espanto ocorreu aí. R$15,00 para que os nossos objetos tivessem um lugar só para eles. E o aviso logo ao lado informava que mesmo assim eles não estariam em total segurança, quaisquer sumiços seriam de responsabilidade do visitante. Ou seja, você paga caro, mas não sabe se na volta sua mochila ainda estará lá quietinha. Não tínhamos outra opção. Deixamos nossas coisas lá e fomos ao primeiro brinquedo diante de nós, a famosa Torre Eiffel. O nome já diz que vem algo grande por aí.

Esse “brinquedinho” tem nada menos do que 69,5 metros de altura. É algo parecido com um elevador, mas só que ao invés de ficarmos em pé, tem-se cadeirinhas para a queda ser mais agradável e suave. Isso mesmo, dessa altura toda despencamos lá de cima como objetos. Mas antes disso acontecer, como havia mencionado antes que tinha gente demais a meu ver, dei-me conta de que tinha razão desde o início. Demoramos mais de uma hora para chegar até a torre por causa da fila imensa. Nesse longo período, ficava eu olhando as pessoas subirem e descer. A sensação não conseguia imaginar. Não queria ter ido logo de primeira na torre, era muita emoção. Mas Bruno acabou me convencendo. Então...lá estávamos nós esperando a hora chegar.

Sento na cadeira e Bruno ao meu lado. O elevador começa a subir e eu já começo a me perguntar por que estou fazendo isso comigo. Quanto mais sobe, mais nervosa eu fico e mais bonita fica a visão do parque. Dava para ver as pessoas pequenininhas lá em baixo, do tamanho de formigas. O colorido do parque brilhava. Mas eu não conseguia me tranqüilizar apenas com a imagem bonita. Olho para cima, ainda faltava muito para chegar ao final da torre, mesmo sabendo que já tínhamos subido bastante. Esse tempo todo só nos deixa mais ansiosos e com mais medo, afinal é uma altura e tanta para alguém se atirar.

Um barulho de encaixa finaliza a chegada, alguns segundos que parecem eternos marcam a nossa parado ao topo e de repente caímos. Um frio na barriga maior que o mundo toma conta de mim. O meu corpo não fica grudado à cadeira, tudo voa. Minhas pernas vão para o alto. E nem gritar eu conseguia para aliviar o medo. Mas tudo isso demora fração de segundos, é uma queda bem rápida e não há impacto na chegada. A sensação antes de medo, agora se torna motivação e vontade de repetir a dose.

Ao descer, minhas pernas e mãos tremiam. Eu não conseguia parar de falar. Bruno estava mais branco do que nunca e também muito excitado com a queda. Tínhamos uma experiência incrível, uma mistura de adrenalina e prazer.

Uma semana antes, no site do Hopi Hari, tinha visto a torre. Portanto, eu já estava com medo há um bom tempo atrás. De perto, o medo se proliferou. No entanto a percepção agora é outra. Vontade de ir novamente ao parque, sentar naquela cadeirinha aterrorizante e atirar-se em queda livre é o que não me falta. Mas este acabou sendo o único contato nosso com La Torre Eiffel, senão faltaria tempo para as outras emoções.

Um grande defeito do parque, além das vendas super caras e das grandes filas é o horário de funcionamento. Os brinquedos podem ser utilizados a partir das 11:00, ao invés de abrirem as 7:00 para maior desfrute. Ou seja, repetir uma fila de mais de uma hora acaba sendo a eliminação de outro brinquedo. Por isso, nós não conseguimos e optamos por repetir nenhum.

Saímos da torre e queríamos logo experimentar a sensação de estar na quinta maior montanha russa do mundo, a chamada Montezum. Mas esta será uma história para o próximo post. Aguardem.
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