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Tuesday, August 9, 2011

Crítica de "Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2"

Título Original: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2
Origem/Ano: Reino Unido; EUA, 2011
Duração: 130min
Gênero: Aventura/Drama/Fantasia
Diretor: David Yates
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Sinopse:
Harry, Rony e Hermione procuram pelas Horcruxes restantes de Voldemort em seus esforços para destruir o Lorde das Trevas.
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Crítica:
Não há muito o que falar a respeito de Harry Potter que a maior parte das pessoas já não saibam. É uma das franquias de maior sucesso de todos os tempos no mundo literário e, também, no cinema. Uma franquia que durou muitos anos - mais até do que os que se passam na história - e que chega, agora, a seu triunfante final. Tanto que, na última semana, o último filme da série alcançou a grandiosa cifra de um bilhão de dólares em faturamento nas bilheterias ao redor do mundo, o que, definitivamente, não é pouca coisa.

O sucesso é estrondoso, é grande demais para ser definido em palavras. Essa é uma série de livros e filmes que marcaram as vidas de diversas pessoas, principalmente as que cresceram junto com ela, assim como eu. Através do tempo, foi-se percebendo a evolução da escrita de J.K. Rowling, autora dos livros, e com um aspecto mais sombrio na narrativa. O mesmo aconteceu com os filmes, que, através do tempo, melhoraram em um nível gritante, chegando a seu ápice com o último deles.

Levando-se em conta que é a "parte 2" de um mesmo filme, já era de se esperar que ele começasse sem introdução alguma. Ela já foi feita na "parte 1", de forma que o filme já começa com coisas acontecendo e ser dar tempo a você de se acostumar à história. Aos que não se lembram muito bem de o que aconteceu no primeiro filme, assim como seu final, pode ser complicado se adaptar e entender muitas das coisas que transcorrem logo de cara. Ainda assim, depois de pelo menos dez minutos já se volta ao clima agitado do filme.

Agora, pela última vez, acompanhamos o trio Harry (Daniel Radcliffe), Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) em sua incansável luta contra Voldemort (Ralph Fiennes), e pelas Horcruxes: objetos que contêm partes da alma do vilão. Fora isso, não há muito o que dizer que não acarrete em spoilers, já que esse é, afinal de contas, o último capítulo da série, de forma que praticamente todo o enredo é tomado de spoilers.

Quanto à história não há muito o que dizer. Ela é uma adaptação do livro, muito bem feita, por sinal. Não há nada que falte que realmente tenha algum grande significado na história, não há grandes perdas. Não havia como ser diferente, de qualquer maneira. Esse é o último de 8 filmes. Todos os primeiros 6 poderiam até ter algum tipo de chamariz para espectadores que ainda não fossem fãs da série. Os dois últimos foram dedicados quase que exclusivamente aos fãs.

Não poderia ser diferente. Existem diversos easter eggs para os fãs. Para citar um exemplo ao menos, os diabretes que aparecem na sala Precisa enquanto Harry procura por um dos Horcruxes. São os diabretes que escaparam da sala de aula de Gilderoy Lockhart, no segundo filme. Fora isso, também é interessante ver como diversas coisas dos outros livros e filmes são resgatadas, como a câmara secreta, idêntica à do filme 2, e, principalmente, a fala "Você tem os olhos da sua mãe.".

Quanto à direção do filme, continua tão boa quanto as dois filmes anteriores da série por David Yates. O estilo sombrio continua, e o sangue - que apareceu praticamente pela primeira vez no filme anterior -, aparece ainda mais. A história se desenrola em um bom ritmo, com alguns pontos altos, principalmente a cena da penseira com as recordações de Snape. Na verdade, essa cena (com diversas explicações dos mistérios da série, revelações cruciais para se entender o filme e a série em si) é completamente marcante. Muito bem feita, com um ótimo nível de emocionalidade e sentimentalismo. Uma cena realmente profunda e que pode levar alguns às lágrimas. Há também momentos épicos, como a tentativa de proteção de Hogwarts e a destruição do castelo em uma grande batalha entre o bem e o mal.

O que sempre me incomodou em relação à série foi o fato de que os personagens malvados (exceto, talvez, por Draco Malfoy), são completamente malvados, e os do bem são extremamente bonzinhos. Apesar de serem o tempo inteiro atacados por feitiços que ocasionariam suas mortes, eles nunca tentam matar. O maior trunfo de personagem é, sem dúvida alguma, o Snape. Ele é o personagem mais instigante de toda a série.

Acima de tudo, não se pode esquecer que esse é o término de uma grande série. E ele acontece com chave de ouro. "Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2" acaba com a história de forma épica e maravilhosa, oferecendo o que se esperava, ou, até, quem sabe mais. O filme certamente teria uma nota excelente, mas, em suma, a série inteira é uma grande história que fascinou e fascina milhares, milhões de pessoas, e há de ficar na memória de muitas delas.
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Nota final: 5 de 5 estrelas
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