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Tuesday, August 23, 2011

Verdades sobre o Fiat Uno

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Mille carregado com as compras de fim de semana


“Prepare-se para o VELHO UNOLLA”

Atoratoa sobre Fiat Uno


“Uno-duni-tê, salame-linguê, o escolhido foi VOCÊ”
Campanha do Novo Uno chamando o telespectador para participar do Restart


Você quis dizer: Carro de muquirana
Google sobre Fiat Mille


Você quis dizerCarroça
Google sobre Fiat Mille


“Comprei um porque bebe menos que uma CG 125”
Leigo sobre Fiat Mille Economy



“A tampa traseira amassou sozinha?!?”
Dono inconformado com a qualidade da lataria de seu Fiat Mille


“Ué, saiu da linha de montagem incompleto?”
Ayrton Senna sobre Fiat Uno Mille


“TANTO FAZ!! Tanto faz, é você quem determina, tanto faz, vá de álcool ou gasolina, linha um ponto zero Flex, com qualquer um dos dois ela vai, TANTO FAZ!”
Frentista da Texaco sobre Mille Fire


“Bati de Uno e saí vivo”
Chuck Norris sobre Fiat Uno


“É a Brasilia da Fiat”
Leigo dos anos 1980 sobre Fiat Uno


“Fui eu quem criei!”
Getúlio Vargas, o presidente “pai dos pobres”, sobre Fiat Uno


“Tron de pobre”
Pier Giorgio Tronville, que perdeu o projeto para Giugiaro, sobre Fiat Uno


“É foda, não consigo pegar ninguém!”
Bino sobre seu Fiat Mille


“Como se chama um depósito de Mille? Um Millaral! Há-há!”
Gugu sobre Fiat Mille


“Sai por R$ 3.968,97.”
Corretor sobre seguro do Fiat Mille



“Mais uma família morre em acidente de trânsito. O carro envolvido, um Fiat Mille, bateu em uma bicicleta a 15 km/h, deformando-se totalmente”
Jornal Nacional sobre Fiat Mille


“Este artigo ou seção parece estar escrito em formato publicitário.”
Frase real da Wikipedia sobre Fiat Uno


“Graças a Deus não pegou fogo!”
Dono de Uno (a frase é repetida cerca de 600 vezes ao dia)


“Três pessoas morrem de asfixia ao permanecer em carro por dois minutos”
Folha de São Paulo sobre Fiat Mille


“Roda até com Coca-Coca no tanque!”
Cledorvino Belini sobre Fiat Uno


“O dônú deçí bagúiu dévi sê póbri”
Dona Filó sobre Fiat Uno


Vergonha- Fiat Uno-Honda Civic
O Fiat Uno é baratinho? Tem certeza?


Fiat Uno Milho (você está no Bizarrices Automotivas, então não estou falando do baralho do caralho joguinho de cartas tosco, que o povo rouba aos montes e já deu inúmeros homicídios) é um compacto apresentado ao mundo em 20 de janeiro de 1983, que tinha a missão de fazer sucesso em todo o mundo e substituir o 147 no Brasil, onde chegou em 1984. O carro, projetado por Giorgetto Giugiaro, ganhou a versão Mille (o primeiro desgraça 1.0 do mercado), resistiu ao lançamento do Palio, recebeu reestilizações e se mantém duro (ui) até os dias atuais, acompanhado de sua releitura tosca, o Novo Uno.


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O Uno possuia conceito simples e moderno. Seu motor era transversal, com a tração dianteira e a suspensão, McPherson com feixe de molas à frente, enquanto na traseira era usado eixo de torção. Nos dias atuais parecem soluções normais, mas em sua época, era incomum. Vide o Gol, que só na atual geração passou a ter motor transversal. Sem contar as “peculiaridades” como estepe no cofre do motor e a única palheta de limpador de para-brisa dianteiro. De tão bizarrinho, ganhou o apelido de “bota ortopédica”.


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As rodas do Uno R nem sempre são encontradas


Afinal, o Uno era todo quadrado, dos faróis aos vidros. A grade, enorme, diminuiu com o passar do tempo. A maçaneta do modelo duas-portas era ruim de manusear e era assim por motivos aerodinâmicos (ironicamente, seu Cx era de péssimos 0,36 – bom, pelo menos ganha do antecessor 147, que tinha Cx de 0,50!).


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“Tentei melhorar a aerodinâmica, eu juro!!!!111”


Com o passar do tempo veio a família Restart Uno: Prêmio (depois passou a se chamar Duna, quando era produzido na Argentina), Elba (que ganhou o sobrenome Weekend na versão quatro portas) e Fiorino, nas versões pick-up e Furgão (esta sobrevive até hoje e é bastante utilizada por desocupados fora do seu horário de trabalho na lavanderia para fazer cavalos-de-pau).


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O nome é o mesmo... Já o resto...


O motor do Uno podia ser o 1050 Fiasa (1048 cm³ a gasolina com 52 cavalinhos; este motor não podia ser 1000 porque pagaria mais imposto), 1.3 na versão S (1297 cm³ a gasolina com apenas 58,2 cv) e o 1.3 movido a álcool (59,7 cv, usado no S e no CS). Todos eram suficientes para o pouco peso do Mille, cerca de 200 kg.


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A bota até que fez sucesso, mas nunca a ponto de incomodar os líderes de segmento (o Monzera, praticamente um puteiro sobre rodas na época, e o Gol, que em 1987 se isolou no ranking de mais vendidos). Isso até, surgir em 1990, o...


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S11 ARQUIVO SAO PAULO 20.08.1990 / JORNAL DE CARRO / AUTOMÓVEL / FIAT DO BRASIL - UNO MILLE. FOTO OSWALDO L. PALERMO/AE


No Brasil, os carros 1.0 pagariam mais impostos até o fim dos anos 1980. Já em 1990, a Fiat convenceu o governo a incentivar carros de baixa cilindrada. E os governantes, enrolados pela montadora, passaram a diminuir os impostos para motores de até 1000 cilindradas. Muito esperta, a Fiat encolheu o 1050 Fiasa (oriundo do 147) para 994,4 cm³, a fim de equipar o novo derivado pelado do Uno, o Mille (não vou dizer porque este nome foi escolhido).



O Mille deu origem a bixeiras concorrentes como Gol 1000, Chevette Junior e Escort Hobby. Desde então, cada vez mais opções com motores subdimensionados foram surgindo no mercado e até hoje mais da metade do total de carros vendidos no Brasil são 1.0. Então se você anda de carro mil e sofre com isso, a culpa é da FIAT, a famosa Família Italiana Atrapalhando o Trânsito.


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Tapetes de borracha viraram opcionais. De série, vinha  jornal com as manchetes dos escândalos de Collor.


O Millera passou a ser o modelo mais vendido da Fiat sendo a versão mais vendida e de maior sucesso deste automóvel junto ao público brasileiro. Este modelo possuia carburador de corpo simples, lavador de para-brisa mecânico, câmbio com uma marcha a menos, sem retrovisor do lado direito (não era exigido pela legislação brasileira), nem servofreio, nem encostos de cabeça, bancos reclináveis ou saídas de ar nas laterais do painel. A Fiat poderia ter economizado mais e ter feito um buraco na parte de baixo, para o condutotário empurrar o carro com os pés. Para se refrescar, ou escolhia-se o vento da janela ou o bafo quente do motor a ventilação forçada pelo motor de dentista. 


Uma peculiaridade do Mille é que, em compensação, ele era um ótimo carro para fumantes, pois mesmo nessa versão capada de tudo ainda tinha cinzeiro no painel, que corria de um lado ao outro do painel e podia ser retirado pra coletar as cinzas de quem fumava no banco traseiro. Anos depois o cinzeiro foi abolido, pois os donos fumantes reclamavam que seus carros valiam 50% a menos na hora da venda.


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O Mille gerou polêmica: a Fiat alterou o motor para o modelo disponível para imprensa, colocando taxa de compressão bem maior. Desconfiou-se, e no final a armação foi descoberta. Mas isso não fez mal às vendas, que já eram 45% do total de Uno.


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Em 1992 surgiu o Mille Eletronic, que “não precisava de catalisador” (???) e que enganava: apesar do nome, a injeção não era eletrônica, e sim apenas a ignição, que passava a ser a do 1.5 i.e., sendo que o carro ainda tinha carburador... A novidade do modelo eram as quatro portas, e justamente as de trás abriam pouco... sem falar que os vidros só desciam até a metade, o que deixava qualquer criança puta da vida.


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Clique para ampliar. Depois, diga quais são os itens de série do Mille SX


Depois, o Mille ficou disponível apenas na versão SX, que ficaria em linha até 1997, já convivendo com o Fiat Palio. E não é que o Millera escapou da tentativa de assassinato? Seu custo-benefício garantiu um fôlego, e sobreviveu sem mudanças até 2000, com a chegada do modelo Smart, que por sua vez foi sucedido pelo Fire.


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Mille Fire


Em 2004 o Mille recebeu a pior de suas reestilizações, com a grade de Doblò que não harmonizava com os faróis e a traseira que dividia opiniões. A grade cromada durou só um ano, pois na linha 2005 o modelo já vinha com a grade de póbri, acompanhada do motor Flex (tanto faaaz!!!). O modelo Way, cover de Land Rover Defender, chegou em 2006.


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Este tem para-choques pintados, mas… continua feio. Afinal, é um Mille


Em 2008 veio um levíssimo retoque no visual, acompanhada de pequenas mudanças para favorecer o consumo, que lhe renderam o sobrenome Economy. Os pão-duros adoraram o econômetro, que não os permitia passar de 60 km/h sem pesar na consciência.


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Velho muquirana


Atualmente, o velho Unolla é vendido como Fiat Mille, para que o carro não seja confundido com o Novo Uno. E por falar nele...


Novo Uno
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A Fiat, disposta a manter a liderança em vendas no Brasil, lançou o Novo Uno em maio de 2010 (o suspense era maior do que para saber quem matou a Norma de Insensato Coração). Bonito para alguns, horrendo para outros, ele trazia o conceito chamado pela Fiat de "Rounded Square" (quadrado arredondado); era quadrado como o Mille, mas arredondado para se adaptar aos dias atuais. Incluindo os três quadrados fazendo o papel de grade, que não servem para porra nenhuma além de decoração. Segundo as mulheres, o Novo Uno é um dos carros mais "fofos" atualmente.


Ele traz os motores 1.0 e 1.4 EMO e vem nas versões Vivace, Way, Attractive e Sporting. E está se saindo muito bem em vendas, chegando a ultrapassar em vendas (junto com o Mille) os Gol G4 e G5, por apenas um mês...


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Uma vez Fiat, sempre Fiat.


As más-línguas dizem que o Uno ganhará um modelo Adventure com motor 1.6 16v E.torQ (e nada de colocar esse motor no Sporting ¬¬). Outro modelo que está nos planos é a versão Sedan, que poderia retomar o nome Prêmio.


Os donos
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Não se sabe o porquê de tantos motoristas de Mille fazerem barbeiragens no trânsito. E o pior é que estes motoristas demonstram toda a potência dos seus carros nos piores locais possíveis, como nos estacionamentos, nas rampas de garagem e na faixa da direita.


Por conta do baixo peso (também pudera, o carro é de papelão), eles com seus afuderosos motores 1.0 de 65 pangarés banguelas ficam brincando de dar benga em carros importados. Como geralmente "disputam" com motoristas idosos ao volante de carros pesados com motor 2.0, ficam se sentindo tão piloto de fuga quanto um apzeiro. A diferença é que os apzões geralmente correm mesmo, enquanto o folego do Mille acaba depois de 60 km/h.


Geralmente escutam swingueira, axé, pagode e forró naquele "autorrádio" de R$ 79,00 num volume que os donos sofrem para escutar, mas acham que estão contribuindo bastante com a sociedade.


Também existem as vovozinhas que sempre andam a 40 km/h na faixa da esquerda, sendo que seu lugar é na última faixa, levando farol alto até de caminhão carregado na subida. E, nos momentos que você está com mais pressa, o motorista do Mille nunca irá tirar o carro de sua frente, muito menos acelerar (até porque não adiantaria muito...). Sem falar que os pedintes nem se dirigem aos donos de Uno.


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Sonho de quem tem um Uno


Versões do Unolla
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S: Versão de liso até a chegada do Mille em 1990. Seu motor era o 1050 do Fiat 147.


CS: Começou com motor 1300 e evoluiu para 1.5 em 1991. Era um pouco mais equipado que a versão S, com calotas (que foram anunciadas com muita importância).


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CSL: Era o modelo mais luxuoso da linha, com quatro portas. Importado da Argentina, foi descontinuado em 1995. Hoje, é objeto de culto entre antigomobilistas.


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1.5R e 1.6R: Como a Fiat possuia sobras de tampas de porta-malas na cor preta, mandou instalá-las no modelo R, que inicialmente veio com motor 1.5, e em 1991 evoluiu para 1.6, já com novo visual. Em 1993 chegou o 1.6 mpi, com cinzeiro fixo, ao invés do cestinho removível que havia desde o lançamento. Uma peculiaridade destas versões é o rack de teto, uma das coisas mais bregas que um hatch pode ter, mas que a Fiat achava na época que dava mais esportividade. A versão perdeu destaque com a chegada do modelo Turbo.


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Será que o velho Unolla era um modelo Brio?


Brio: Era um Mille que ganhou um pequeno "banho de loja". Entenda-se por luxos o retrovisor direito, 6 cv a mais, encostos de cabeça e mais uma ou outra coisinha. Mas o acelerador era duro, não tinha luz de afogador, nem termômetro da água, nem temporizador no limpador...


Eletronic: Deixe de preguiça e leia sobre ele lá em cima.


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ELX: A reação da Fiat com a chegada do Corsa. Como não podia lançar um novo compacto, a saída foi rechear o Mille com quatro portas, retrovisor direito (loosho), volante com espuma (loosho²), painel com marcador de temperatura (loosho³)...


EP: Somente uma renomeação do modelo ELX, mas já com injeção eletrônica no motor 1.0.



EX: Irmão capado do SX, na época a diferença entre eles não passava de mil reais. O EX trazia peculiaridades como o ícone do boneco usando cinto de segurança no painel de instrumentos, que não contava sequer com um marcador de temperatura. Tinha pneus de bicicleta (145/80 R13) e faltava calotas, deixando expostas as rodas de ferro com copinho. Mas o acendedor de baseados continuava lá!


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SX: O modelo surgiu em 1985 com motor 1.3. Depois renasceu após o lançamento do Palio, em 1996. A versão durou até o surgimento do Mille Smart. Adicionava alguns itens básicos de sobrevivência em relação ao EX, como calotas, vidros verdes e controle interno dos retrovisores. Em 1997 ele se tornou "Young", um apelo ao jovem pé-rapado que buscava seu primeiro meio de transporte particular motorizado de quatro rodas (pois pra isso ser carro, ainda tinha que comer muito arroz e feijão).


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Smart: Nada a ver com o carrinho feito pela Mercedes-Benz. Esta passou a ser a versão única do Mille, no lugar do modelo SX. Este modelo tinha calotas “modernas” e grade de galinheiro.


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Fire: Surgiu em 2001 com o novo motor Fully Integrated Robotized Engine (motor totalmente feito com robôs), mas que todo otário acha que “bota fogo” em seus concorrentes. Passou a usar o então novo logotipo redondo da Fiat (que já ficou desatualizado de novo, com a estréia do logo vermelho em 2007).


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Repare na parte da frente: amortecedores vencidos?


Way: Tem suspensão 4,4 cm mais alta, apliques nos para-lamas dignos dos antigos Adventure (que não eram tão exagerados quanto os atuais), adesivos, para-choque sem pintura... O Way é o modelo com apelo off-road para quem só tem condição de comprar um Mille. Quem compra acredita estar ao volante de um jipe, apelo reforçado pela simplicidade extrema do interior. O modelo foi lançado em 2006 e recebeu mudanças leves em 2008. Esta versão também está disponível para o Novo Uno, com motor 1.0 ou 1.4. O nome surgiu da adaptação do típico “uai!” dos mineiros.


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Economy: Lançado em 2008, este modelo possui econômetro, pneus de baixo atrito e outras alterações para economizar até 20% de combustível. Pode até não fazer mais de 22 km/l, mas é de longe o carro mais econômico desse mercado infestado de carros flex beberrões.


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E o bambu?


Ecology: Protótipo apresentado em 2010, a favor do meio ambiente. Possui motor 1.0 com Start-Stop, tecidos feitos a partir de garrafas PET, células fotovoltaicas no teto, além dos parachoques de... bambu!


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Cabrio: Carro-conceito feito especialmente para o Salão de São Paulo de 2010. Ele usa o motor 1.4 turbo do Punto T-Jet, e possui “grelha” do câmbio semelhante às Ferrari e traseira com novas lanternas. Quer um? Desista, o carro é único e seu desenvolvimento consumiu um milhão de reais. Se você estiver disposto a gastar o valor de uma Ferrari num Uno, quem sabe a Fiat não te vende...


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Turbo: Lançado em 1994, é o rei dos Uno. Para criar este monstrinho (nbsc), a Fiat optou por instalar o turbo Garrett T2 e aproveitou para modificar o modelo, que ganhou itens que permanecem exclusivos para o modelo (ou não, já que os xuneiros adoram colocar "boriquite" de Uno Turbo em seus Mille podres). O exterior ficou bem mais interessante com novos para-choques, aerofólio, faróis de milha, rodas de liga leve, novos instrumentos, novo cano de escape e alterações na suspensão, transmissão, freios... Era praticamente outro carro.


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Bom, o volante era opcional, mas o painel era completo!


Seu motor era 1.4 turbo (ah vá!) de 116 cv. E deixava qualquer carro nacional na poeira quando o assunto eram as acelerações – até o Vectra GSi, que virou o ex-fodalhão neste quesito, e ainda em 1994 perdeu para o Tempra Todas Turbo. Por conta do baixo peso, andava tanto quanto seu herdeiro, o Punto T-Jet, também 1.4 turbo, mas com 152 cv.


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Vivace: Quem quer comprar o Novo Uno e tem menos grana pode optar por esta versão de póbri, que nem tem para-choques pintados, muito menos qualquer outra coisa. Uma vergonha, já que hoje em dia até o próprio Mille sai com parachoques pintados.


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Attractive: Modelo 1.4 de entrada, mas tem pouca diferença de desempenho e decência em relação ao Vivace 1.0. Ou seja, acaba ficando inatrativo.


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Sporting: Provavelmente o pseudo-esportivo mais manco do mercado, pois tem o mesmo 1.4 8v de meros 88 pôneis do Unattractive, sem quaisquer alterações. Ao menos a suspensão é esportiva, rebaixada em 0,0001 mm. Embora tenha rodas de Monza SL/E diamantadas, o visual agrada. Mas se o carro for prata, vai passar despercebido.


Verdades
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  • O Mille é o carro com a pior deformação de carroceria do mundo.

  • Se quer saber o que é medo de verdade, faça curvas rápidas acima de 80 km/h num Uno. A direção tem a mesma leveza em manobras ou a 140 km/h e a suspensão é tão mole que você vai ficar surpreso de não ter capotado. Pena que as calças já estarão borradas.

  • Se a Fiat trouxesse o Uno italiano sem alterações para o Brasil, os amortecedores não durariam mais do que 5.000 km sob uso intensivo (segundo testes verídicos), e assim, teria que se trocar toda a suspensão!!

  • Mesmo assim, o Uno exige alinhamento periódico (de dois em dois dias) das rodas traseiras, sob pena de desgaste prematuro dos pneus e prejuízo à estabilidade (o carro pode capotar numa curva a 10 km/h, ao invés dos 40 habituais). A suspensão do Uno também tinha tendência de tornar a cambagem mais negativa à medida que o feixe de molas cedia, de acordo com o acréscimo de carga (motorista de 70 quilos) ou tempo de uso (seis dias).

  • Pode-se achar alguns Uno transformados em conversíveis. Compre! O carro tem 10% da rigidez original e capota permeável, sem falar que você vai casar com o carro.

  • Bater em um Uno é garantia de dor de cabeça. Seus motoristas estão sempre certos ou não, e nunca vão assumir a culpa em um acidente, além de nunca terem dinheiro para pagar o conserto do seu carrão (a não ser que eles morram no acidente, o que ocorre em 87% dos casos).

  • O carpete do Uno é inflamável, assim como o próprio extintor de incêndio.

  • Se você ver alguém abastecendo um Mille com um real e vinte centavos de gasolina, fique longe quando o motorista sair com o carro do posto. Geralmente R$ 1,00 é suficiente para encher o tanque e ir até o Acre. Alguém que abastece tamanha quantia em um carro cheira a perigo.

  • A reserva do tanque do Mille permite rodar mais que um tanque cheio da maioria dos outros carros.

  • Só dá para fechar a porta do Mille chutando-a.

  • Não é raro um Unolla ter pontos de ferrugem desde 0km.

  • Alguns Unollas sofrem de um terrível "nhec-nhec", devido à excelente qualidade de montagem.

  • Os vãos entre cada peça da carroceria do Mille tem no mínimo um dedo de espaço.

  • Atualmente, a venda do Mille Way é concentrada em cidades pequenas, sendo fabricados 238 325 479 somente para o estado de Minas Gerais.

  • Os dirigentes da Fiat ficaram putos da vida quando a então ministra Zélia Cardoso de Mello (governo Collor) se referiu ao Mille como um pé-de-boi.

  • Mesmo que você seja corajoso (e desapegado a dinheiro) o suficiente para instalar air-bags no Mille (o que é possível apenas na oficina de Chuck Norris), isso não vai adiantar se você for acertado por uma Passat Variant a 201 km/h.

  • A Fiat estudou adotar o slogan "UNO MILLE. QUEM TEM, NÃO QUER OUTRO CARRO". Só fala bem quem tem!

  • Apesar do Mille ser o carro mais pobre do mercado, falar mal dele para seus donos sempre dá treta.

  • O Mille consegue ser o melhor do melhor do mundo não só em economia, mas também em visibilidade e leveza.

  • Por conta de tantos atributos positivos relacionados à economia do velho Uno, o Palio falhou miseravelmente na missão de matá-lo e sucedê-lo.

  • Verdade nº 29376513451768190105118 sobre o Uno: os donos de Uno são tão preguiçosos e desleixados que nem se deram ao trabalho de ler os números...



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O que um Uno realmente possui debaixo do capô… um buraco.
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